2013
DOI: 10.1590/s0103-73072013000200006
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Quando a Antropologia se defronta com a Educação: formação de professores índios no Brasil

Abstract: O artigo analisa os processos de formação de professores indígenas no Brasil, que têm mobilizado esforços governamentais e boa parte da reflexão acadêmica nos últimos anos. Tomando os contextos formais de escolarização indígena como lócus produtivos de enunciados culturais, postula, no embate transdisciplinar e intercultural, um lugar para a Antropologia na formação de índios como professores.

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“…De acordo com Grupioni (2013), em um tempo exíguo, o professor indígena em formação incorpora diversos papéis e habilidades, além de desenvolver as competências relacionadas aos conhecimentos em história e práticas culturais de seu grupo, de pesquisar e sistematizar conhecimentos, que tenham interesse e conhecimento sobre sua língua materna para compreender sua estrutura e produzir materiais para seu estudo em sala de aula.…”
Section: Introductionunclassified
“…De acordo com Grupioni (2013), em um tempo exíguo, o professor indígena em formação incorpora diversos papéis e habilidades, além de desenvolver as competências relacionadas aos conhecimentos em história e práticas culturais de seu grupo, de pesquisar e sistematizar conhecimentos, que tenham interesse e conhecimento sobre sua língua materna para compreender sua estrutura e produzir materiais para seu estudo em sala de aula.…”
Section: Introductionunclassified
“…Todavia, os impactos da "instituição escolar em meio indígena" (GRUPIONI, 2013), em muitos dos casos, são tratados com desconfiança ou quase sempre numa perspectiva ne-*Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo; professora Adjunta da UFSCAR (São Carlos/ SP/Brasil) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social desta mesma Universidade. Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Antropologia da Criança -LEPAC e do Observatório da Educação Escolar Indígena da UFSCAR.…”
Section: Introductionunclassified
“…As conquistas legais obtidas pelos povos indígenas na luta pelo direito a uma educação escolar diferenciada são muito recentes (GRUPIONI, 2013;PALADINO;ALMEIDA, 2012). A partir da Constituição Federal de 1988, resultou um detalhamento de leis que anunciam e encaminham possibilidades para uma escola indígena específica, diferenciada, intercultural e bilíngue, reconhecendo o direito dos povos indígenas manterem suas identidades étnicas, fazendo uso de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.…”
Section: Introductionunclassified
“…A questão é como ensinar o que pouco ou eurocentricamente se conhece. A obrigatoriedade do ensino indígena, extensiva à obrigatoriedade do ensino de história e culturas africanas na educação básica, foi um choque para o corpo acadêmico e escolar quando ambas emergiram no cenário brasileiro (BASTOS LOPES, 2013;2017;BENITES, 2012;GRUPIONI, 2013;FREIRE, 2014). Mundos e sistemas culturais complexos foram submetidos a pesquisadores, externando certo colonialismo (ESCOBAR, 2014) e falta de familiaridade com o objeto quando a Lei foi aprovada.…”
unclassified