Por uma Antropologia da Educação no Brasil

Olhares, xingamentos e agressões físicas: a presença e a (in)visibilidade de conflitos referentes às relações de gênero em escolas públicas do Rio de Janeiro

“…A administração de conflitos nas escolas: um tema antropológico A socialização de crianças e jovens em instâncias de educação formal ainda está longe de ser uma preocupação central dos antropólogos no Brasil, embora haja contribuições desde o fi nal dos anos 1990 no sentido de delimitação de um campo de pesquisa, que poderia ser denominado como antropologia da educação 10 (Dauster, 1997(Dauster, , 2008Gusmão, 1997Gusmão, , 2010Nanes;Leitão;Quadros, 2016;Tosta, 2011).…”

Quais as Crianças Da Base Nacional Comum Curricular? Um Olhar Para as “Culturas” Sem Diversidade Cultural

“…A análise decorreu da leitura integral das versões do documento, no que tange à Educação Infantil, considerando que, enquanto um subsídio para se pensar a educação, a Base Nacional também se fundamenta numa concepção de cultura. Assim, como afirma Gusmão (2010) A etimologia da palavra base remete à "sustentação, raiz", e seu significado envolve a ideia de "suporte", "princípio", "origem", "fundamento", "aspecto essencial de algo" ou "conjunto de conhecimentos, fatos, dados", de acordo com o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Seus antônimos são termos como "cume", "aspecto", "desenlace", evidenciando que uma base O currículo não está envolvido em um simples processo de transmissão de conhecimentos e conteúdos.…”

O funcionamento discursivo da promessa de pacificação

“…Como crucial à execução e ao planejamento, o emprego da força obedecerá a determinados critérios, articulados em prol da construção de um cenário de imposições que dá ênfase à potência imaginária da diretriz, como espaço de delimitação de referências e posições discursivas, ao mesmo tempo que o jogo discursivo funciona deslocando-as. O funcionamento 75 A discussão a respeito da noção de performatividade do texto jurídico foi desenvolvida por Guimarães (1991Guimarães ( , 1992 e por Zoppi-Fontana (2014). Notamos, a partir do trabalho de Guimarães (1991), o papel da performatividade para o estudo semântico enunciativo dos sentidos de República materializados na constituição de 1988.…”

“…O funcionamento 75 A discussão a respeito da noção de performatividade do texto jurídico foi desenvolvida por Guimarães (1991Guimarães ( , 1992 e por Zoppi-Fontana (2014). Notamos, a partir do trabalho de Guimarães (1991), o papel da performatividade para o estudo semântico enunciativo dos sentidos de República materializados na constituição de 1988. Já no trabalho desenvolvido por ele em 1992, a performatividade funciona na Constituição do Império de 1824, em que é possível notar a relação "Imperador/súditos", exercendo determinação sobre os sentidos de cidadania, tomados, no referido material, em sinonímia com súditos.…”