“…Todavia, até início dos anos 2000, estudos demonstraram que as políticas empreendidas nesse sentido conseguiram enfatizar a priorização e a focalização em grupos sociais mais empobrecidos, reduzir universalidade, alterar normas previdenciárias (Brooks, 2004) e reduzir o gasto social, mas, no geral, não lograram desmantelar o padrão público protetivo previamente existente, ou seja, o modelo de Estado de Bem Estar Social anteriormente firmado em cada país. No caso do Brasil, o gasto social significou menos declínio e mais adaptação às áreas e aos grupos sociais focalizados (Rezende, 2008;Draibe, 2003). Segundo Hammoud (2008, p. 30), dados da União Europeia demonstraram que, na primeira década dos anos 2000, embora tenham ocorrido mudanças, as grandes tendências permaneceram as mesmas: "os países nórdicos continuam com o Welfare State mais amplo e mais universal, os países do continente com um Welfare State mediano, e a Inglaterra com os benefícios sociais mais módicos e mais ligados ao mercado...".…”