2008
DOI: 10.1590/s0103-63512008000100002
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Visões "rivais" sobre mudança estrutural e proteção social

Abstract: O artigo analisa a relação entre mudança estrutural e intervenção social do Estado. Ele analisa comparativamente os mecanismos centrais de três teorias contemporâneas que tentam explicar as principais razões pelas quais os gastos sociais se expandem nas sociedades contemporâneas.

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“…Todavia, até início dos anos 2000, estudos demonstraram que as políticas empreendidas nesse sentido conseguiram enfatizar a priorização e a focalização em grupos sociais mais empobrecidos, reduzir universalidade, alterar normas previdenciárias (Brooks, 2004) e reduzir o gasto social, mas, no geral, não lograram desmantelar o padrão público protetivo previamente existente, ou seja, o modelo de Estado de Bem Estar Social anteriormente firmado em cada país. No caso do Brasil, o gasto social significou menos declínio e mais adaptação às áreas e aos grupos sociais focalizados (Rezende, 2008;Draibe, 2003). Segundo Hammoud (2008, p. 30), dados da União Europeia demonstraram que, na primeira década dos anos 2000, embora tenham ocorrido mudanças, as grandes tendências permaneceram as mesmas: "os países nórdicos continuam com o Welfare State mais amplo e mais universal, os países do continente com um Welfare State mediano, e a Inglaterra com os benefícios sociais mais módicos e mais ligados ao mercado...".…”
Section: Pesquisa Documental: Primeiros Resultadosunclassified
“…Todavia, até início dos anos 2000, estudos demonstraram que as políticas empreendidas nesse sentido conseguiram enfatizar a priorização e a focalização em grupos sociais mais empobrecidos, reduzir universalidade, alterar normas previdenciárias (Brooks, 2004) e reduzir o gasto social, mas, no geral, não lograram desmantelar o padrão público protetivo previamente existente, ou seja, o modelo de Estado de Bem Estar Social anteriormente firmado em cada país. No caso do Brasil, o gasto social significou menos declínio e mais adaptação às áreas e aos grupos sociais focalizados (Rezende, 2008;Draibe, 2003). Segundo Hammoud (2008, p. 30), dados da União Europeia demonstraram que, na primeira década dos anos 2000, embora tenham ocorrido mudanças, as grandes tendências permaneceram as mesmas: "os países nórdicos continuam com o Welfare State mais amplo e mais universal, os países do continente com um Welfare State mediano, e a Inglaterra com os benefícios sociais mais módicos e mais ligados ao mercado...".…”
Section: Pesquisa Documental: Primeiros Resultadosunclassified
“…Ou seja, um município pode gastar muito recurso, porém usa mal, da mesma forma que pode usar poucos recursos, mas com eficiência. Rezende (2008) relaciona a gestão dos recursos financeiros na área social com a prioridade imposta pelas forças que dominam a cena política. Dessa forma, os gastos e as ações ficam atrelados aos interesses individuais ou dos grupos.…”
Section: Administração Municipal E Políticas Públicasunclassified
“…Keynesianism and the set of public social policies used in the 19th and 20th centuries were responsible for building the social order that configures a default capitalist interventionist state in social protection. Studies by Rezende () and Draibe () demonstrate that modifications to this system from 1980 until early 2000 led to less economic decline and greater adaptation. Rezende (p. 36) confirms that, “states continue to show strong patterns of intervention in social policies.” Even in the case of Brazil, “social spending represents a large portion of government spending and there is a significant expansion of social policies.” Draibe notes rare cases where the modifications have led to exterior changes to the welfare state models to which Esping‐Andersen () referred as liberal, conservative, and social democratic, and which can be grouped into Bismarckian and Beveridgean.…”
Section: Public Policies and International Modelingmentioning
confidence: 99%
“…Keynesianism and the set of public social policies used in the 19th and 20th centuries were responsible for building the social order that configures a default capitalist interventionist state in social protection. Studies by Rezende (2008) and Draibe (2003) demonstrate that modifications to this system from 1980 until early 2000 led to less economic decline and greater adaptation. Rezende (p. 36) confirms that, "states continue to show strong patterns of intervention in social policies."…”
Section: Public Policies and International Modelingmentioning
confidence: 99%