2009
DOI: 10.1590/s0103-56652009000200012
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Proteção integral à criança e ao adolescente: proteção versus autonomia?

Abstract: Os estudos na área da infância e adolescência vêm se revestindo de extrema complexidade, tanto pela novidade histórica dos direitos de que são titulares - tendo como marco, no plano internacional, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1989) e, no plano nacional, a Constituição Federal (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) -, como pela persistência de dificuldades culturais em aceitar orientações sexuais, religiosas e estilos de vida que se afastam de uma pretensa normalid… Show more

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“…The complexity of this lifecycle phase demonstrates that adolescence implies challenges, in which the instruments based on medical, psychological and social rationality have not been sufficient to establish a relation between professionals and adolescents in which the latter are able to identify and express conflicts experiences in intra and extra-family relations (19) that can be present across the pregnancy-puerperal cycle and can compromise EB. Therefore, health professionals' approach of breastfeeding-related aspects in adolescent mothers needs to be reconsidered, ranging from the shape of prenatal educative activities to breastfeeding support during the puerperium.…”
Section: Rev Esc Enfermmentioning
confidence: 99%
“…The complexity of this lifecycle phase demonstrates that adolescence implies challenges, in which the instruments based on medical, psychological and social rationality have not been sufficient to establish a relation between professionals and adolescents in which the latter are able to identify and express conflicts experiences in intra and extra-family relations (19) that can be present across the pregnancy-puerperal cycle and can compromise EB. Therefore, health professionals' approach of breastfeeding-related aspects in adolescent mothers needs to be reconsidered, ranging from the shape of prenatal educative activities to breastfeeding support during the puerperium.…”
Section: Rev Esc Enfermmentioning
confidence: 99%
“…Tal origem institucional da luta pelos direitos da criança no país revela que ela se iniciou majoritariamente em nome de uma infância pobre e marginalizada, que vinha sendo historicamente violada em seus direitos humanos. A nosso ver, essa origem da luta pelos direitos da criança no Brasil pautou a militância de modo que por muito tempo o assunto ficou restrito à denúncia de violação de direitos e à responsabilização do Estado, afastando o debate da afirmação dos direitos (Arantes, 2009), o que valeria também para as crianças das elites. Práticas assistenciais e de defesa de direitos conviveram no Brasil durante a redemocratização (e até hoje).…”
Section: A Proteção Da Infância E Os Direitos Da Criança: a Retórica unclassified
“…A CNUDC (Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança), aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1989, reflete a Doutrina de Proteção Integral e formaliza a retórica dos direitos da criança. A ideia de proteção aqui tenta, entre outras mudanças, se distinguir do sistema tutelar e menorista de assistência para promover proteção e garantir simultaneamente o direito das crianças à participação, exercendo autonomia (Arantes, 2009). Tal perspectiva foi efetivada na legislação brasileira com a ação dos movimentos de defesa dos direitos da criança e do adolescente na aprovação do ECA, em 1990, que a nosso ver não alterou profundamente a estrutura das mentalidades em relação à noção de infância e de proteção que vinha sendo difundida e executada no país.…”
Section: A Proteção Da Infância E Os Direitos Da Criança: a Retórica unclassified
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“…Embora encontremos diversos autores, tanto do campo do Direito quanto do campo da Psicologia, que se posicionam favoráveis a este procedimento e que lancem mão dos argumentos citados acima (DALTOÉ CEZAR, 2007;DIAS, 2006;TABAJASKI, 2009), este é passível de muitas críticas, sendo possível problematizála. Autores que se opõem ao DSD (ARANTES, 2009;FÁVERO, 2008) afirmam que não é da competência de psicólogos e assistentes sociais a inquirição de crianças visando constituição de prova; e que estas crianças não têm apenas o direito, mas o dever de serem ouvidas.…”
Section: Um Dia Da Caça Outro Do Caçadorunclassified