).
Palavras-Chave► traumatismos cranioencefálicos ► causas externas ► mortalidade ► atendimento de emergência ► neurocirurgia
ResumoObjetivo Traçar o perfil clínico e sociodemográfico das vítimas de TCE atendidas na área vermelha da emergência de um hospital de referência em trauma em Sergipe. Método A amostra foi composta por 96 vítimas de TCE, para coleta de dados foram usados instrumento estruturado, prontuário e ficha de atendimento. Resultados A faixa etária mais acometida foi de 18 a 30 anos; a grande maioria do sexo masculino, natural de Sergipe. Quanto ao estado civil, escolaridade e profissão, foi notado o não preenchimento destes campos na totalidade das fichas de atendimento. A grande maioria dos acidentes ocorreu em via pública com motocicletas procedentes de outros municípios de Sergipe, domingo; a maioria dos TCEs foi classificada em grave. Para a grande maioria foi adotado o tratamento conservador. A maioria das vítimas utilizou analgesia. O suporte ventilatório que prevaleceu foi o TOT. A totalidade usava monitorização não invasiva; 81,3% fizeram uso de nutrição enteral, sendo 51,0% por via nasal; 60,4% com balanço hídrico e 77,1% com sonda vesical de demora; 64,6% das vítimas foram transferidos para outras áreas do hospital e 21,9% evoluíram para óbito. Conclusão O TCE grave prevaleceu no adulto jovem do sexo masculino; o trauma por moto foi representativo com número de óbitos significativo. Estima-se que o tratamento conservador e as terapias de suporte sejam padrão na condução clínica das