Edema pulmonar por pressão negativa após extubação traqueal: relato de caso

Abstract

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O edema pulmonar por pressão negativa após obstrução de via aérea é atualmente uma entidade bem descrita, porém pouco diagnosticada e com poucos casos relatados. O objetivo deste artigo foi relatar um caso de edema pulmonar por pressão negativa (EPPN) após extubação traqueal com sucesso terapêutico, após uso de ventilação mecânica não-invasiva com pressão positiva. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 22 anos, foi submetida à colecistectomia aberta. Os exames pré-operatórios encontravam-se sem alterações. Imediatamente após extubação a paciente apresentou dispnéia súbita e crepitações pulmonares. Foi iniciado tratamento para edema agudo de pulmão com oxigenoterapia sob máscara de Venturi, elevação do tórax e diurético. A paciente foi encaminhada a UTI devido a

Edema Agudo Pulmonar por Vácuo (ex-vacuum) secundário à extubação em pós-operatório imediato de Lipoenxertia: Relato de caso

“…Neste caso observou-se o quadro em um homem de meia idade, em concordância ao gênero mais comum pela literatura, mas em faixa etária um pouco mais avançada. A ocorrência de ex-vacuum em procedimento de lipoenxertia ou outras cirurgias plásticas ainda não havia sido relatada 1,2,5,7 .…”

“…Também podem ocorrer mais facilmente em indivíduos brevilíneos, em uso de narcóticos, com classificação Malampatti 3, paralisia de cordas vocais, obesidade, histórico de apneia obstrutiva, obstrução do tubo endotraqueal e submetidos a extubação prematura 1,5,7 , características estas não observadas no paciente em questão.…”

“…Nosso relato é corroborado pela literatura também em relação à evolução benigna do quadro quando corretamente diagnosticado 1,[5][6][7][8][9] . O paciente apresentou melhora significativa após cerca de 12 horas e completa após 72 horas de suporte clínico e fisioterapia respiratória, não sendo para isso necessários métodos invasivos.…”

“…Primeiramente descrito por Oswalt et al em 1977, o ex-vacuum é uma condição rara que corresponde apenas a 0,05 % a 0,1 % das complicações anestésicas gerais, com pouco mais de 100 relatos descritos na literatura e apenas cerca de 15 em língua portuguesa. Apesar disso, sua verdadeira incidência ainda é incerta, sendo provavelmente subdiagnosticado 1,[3][4][5][6][7] .…”

Intervenção educacional relacionada à rotina de mensuração do balonete endotraqueal em um hospital universitário

“…De forma geral, o laringoespasmo é considerado um exagero fisiológico do reflexo de fechamento glótico e/ou ausência de inibição do mesmo, de forma intensa e prolongada, o que impede a passagem de ar para os pulmões. O espasmo da laringe é uma complicação potencialmente grave cuja etiologia é multifatorial; contudo, na grande maioria das vezes decorre da manipulação de vias aéreas ou alterações morfofuncionais por lesão prévia [5,6,25,29].…”