2014
DOI: 10.1590/s0103-49792014000200011
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Controle social informal e a responsabilização de jovens infratores

Abstract: Explicações da criminalidade baseadas em teorias de controle social defendem que o enfraquecimento dos laços sociais e a não internalização dos padrões morais favorecem o cometimento de crimes. O objetivo deste estudo foi verificar se jovens infratores que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto e já passaram, ou não, por medida de internação apresentam diferenças na intensidade em que estiveram submetidos a fatores que operam o controle social informal. Foi utilizado um survey aplicado a 243 jovens em … Show more

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“…No Brasil os homicídios são a causa de óbito de cerca de 56,5% dos homens entre 15 e 29 anos, índice que tem aumentado ao longo dos anos (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018²). O aumento da criminalidade urbana tem tomado proporções significativas, ainda que de forma assimétrica, nos estados da federação Brasileira (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018¹ ²; Mourão & Silveira, 2014), com a inserção crescente de adolescentes nas atividades criminais (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018¹ ²; departamento da infância e da juventude, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…No Brasil os homicídios são a causa de óbito de cerca de 56,5% dos homens entre 15 e 29 anos, índice que tem aumentado ao longo dos anos (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018²). O aumento da criminalidade urbana tem tomado proporções significativas, ainda que de forma assimétrica, nos estados da federação Brasileira (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018¹ ²; Mourão & Silveira, 2014), com a inserção crescente de adolescentes nas atividades criminais (Fórum brasileiro de segurança pública, 2018¹ ²; departamento da infância e da juventude, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…A atuação com os adolescentes em conflito com a lei representa um grande desafio e um longo caminho a ser trilhado pelos pesquisadores e profissionais que trabalham com esse tema. Diversos autores se debruçam sobre a temática e fundamentam o que tem composto a realidade brasileira nesse campo (Bazon, Silva & Ferrari, 2013;Conceição, Penso, Costa & Carreteiro, 2016;Ferrão, Santos & Dias, 2016;Gomes & Conceição, 2014;Mourão & Silveira, 2014;Nardi & Dell'Aglio, 2014;Silva, 2015;Tomasi & Macedo, 2015;Waiselfisz, 2014;Waiselfisz, 2015). No entanto, o contexto de Santa Catarina permanece pouco explorado no que diz respeito ao trabalho com adolescentes em privação de liberdade e os trabalhos sobre intervenções grupais estão focalizados, principalmente, no cumprimento de medidas em meio aberto nos Centros de Referência Especializado em Assistência Social-CREAS (Schmitt, Nascimento & Schweitzer, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Isto posto, a PSC ambiciona o desenvolvimento de uma ação socioeducativa sustentada junto à comunidade, partindo-se do pressuposto de que a organização social cumpre papel importante na resolução de conflitos entre o indivíduo e a coletividade (Mourão & Silveira, 2014;Slakmon, De Vitto, & Pinto, 2005). Para tal, a medida deve privilegiar os serviços de relevância comunitária e a descoberta de novas potencialidades (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente & Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2006).…”
Section: Introductionunclassified