Esta pesquisa investigou o uso de álcool e outras drogas e as vulnerabilidades relacionadas de estudantes de nove escolas públicas participantes do Programa Saúde do Escolar/Saúde e Prevenção nas Escolas no município de Florianópolis. Participaram 789 alunos entre o sétimo ano do Ensino Fundamental e o terceiro ano do Ensino Médio. O álcool foi utilizado por 30,1% dos participantes, o tabaco por 20,1%, a maconha por 7%, a cocaína por 1,3% e o crack por 0,6%. Os estudantes que utilizam álcool e outras drogas mataram mais aulas, participaram mais de brigas, são sexualmente mais ativos e declararam que se arriscaram mais frente ao HIV/Aids. Observou-se a importância da família tanto como fator de influência nos comportamentos do uso de álcool e outras drogas, como de proteção frente a este uso.
ResumoEste estudo teve como objetivo investigar a vulnerabilidade de adolescentes brancos e afrodescendentes em relação ao HIV/aids. Para isso, investigaram-se as características socioeconômicas dos participantes e seus relacionamentos amorosos e sexuais, comportamentos de risco e prevenção, conhecimento sobre HIV/aids e atitudes frente ao uso de preservativo. O estudo foi realizado em regiões periféricas das cidades de Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú e consistiu em duas etapas. A primeira foi qualitativa, na qual se utilizou entrevistas não diretivas com 36 estudantes de Ensino Médio, divididos igualitariamente por sexo e raça/cor. A segunda consistiu em um levantamento de dados com 715 adolescentes sobre relações afetivas e sexuais, condutas de risco e de proteção, conhecimento sobre HIV/aids e atitudes frente ao uso de preservativo. Observou-se que o ní-vel sociocultural desfavorável associou-se aos afrodescendentes, enquanto o nível médio associou-se aos brancos. O conhecimento sobre aids e as atitudes frente ao uso do preservativo correlacionaram-se significativamente. Os afrodescendentes iniciam-se sexualmente mais cedo e têm mais relações amorosas esporádicas ("ficar"), porém os adolescentes brancos mantêm mais relações sexuais. Além disso, os adolescentes brancos usam menos preservativo em contexto de múltiplos parceiros e em relacionamento de namoro do que os afrodescendentes. Os resultados mostraram que, de forma geral, a maioria dos adolescentes estão vulneráveis ao HIV/aids, em
RESUMO: Este estudo objetivou comparar as representações sociais de brasileiros e italianos acerca do cuidado ao idoso e velhice. Foram entrevistadas 40 pessoas acima de 65 anos, 20 brasileiros e 20 italianos. Os resultados mostraram que as representações sociais da velhice e do cuidar da pessoa idosa, enfatizam a relevância da autonomia e manutenção da atividade, trazendo o contexto de doenças e dependência como algo indesejável. A vivência da velhice e o cuidar da pessoa idosa parecem mais difíceis em situação de doença, quando os agravos impõe a necessidade de um “cuidador”, o que abala a independência da pessoa idosa. Torna-se necessário a implementação de políticas de educação para a saúde, que levem em consideração as necessidades dos idosos.
Realizou‑se estudo quantitativo, qualitativo e descritivo com 84 pessoas pretendentes à adoção em uma comarca do sul do Brasil, objetivando investigar tanto as representações sociais da adoção, como a motivação para adoção e o perfil das crianças desejadas pelos pretendentes. Os dados foram analisados com auxílio dos softwares SPSS e SPAD. O grupo apresentou representação social da adoção como sendo um ato de amor, enquanto as motivações observadas evidenciaram que as pessoas adotam porque não podem ter filhos biológicos ou porque querem fazer caridade. A análise fatorial de correspondência colocou homens e mulheres em polos opostos tanto nas representações sociais da adoção, quanto nas motivações para adoção.
ResumoEste estudo teve como objetivo compreender as representações sociais de idosos acerca dos cuidados para consigo, para com outros idosos e relativas à sua rede social, relacionando-as com práticas de cuidados dispensados pela rede social. O estudo compreendeu um levantamento de dados com 102 participantes idosos, a partir do sexo e do grau de dependência, com os objetivos de identificar a rede social do idoso e a parte estrutural da representação social do cuidado do idoso. Os resultados evidenciados pela configuração e o mapa de redes indicaram diferença na configuração da rede social do idoso entre os sexos, com os homens e os idosos independentes em menor condição de solidão, o que pode evidenciar uma leve deterioração da rede social do idoso dependente. Na prática social o cuidado ao idoso é delegado ao cuidador informal, familiar e do sexo feminino. A representação social do cuidar da pessoa idosa envolveu como marca principal os aspectos pragmáticos do cuidado e sua funcionalidade, bem como a passividade do mesmo. Verificou-se a necessidade de políticas de educação para a saúde e o envelhecimento que privilegiem não somente os idosos, mas também as pessoas que se aproximam da vivência da velhice, em especial para aquelas que se tornaram na prática social cuidadores de idosos. Palavras AbstractThis study aimed to understand the social representations of elderly people self-care, care to other elders and their social network, by relating them to care practices used by social networks. The study included a survey distributed to 102 elderly subjects who were asked about their gender and dependency level, in order to identify the elderly social network and the structural part of the social representation of elderly people care. The results shown by the configuration and network map indicate a difference between gender in the elderly social network configuration, where men and independent elderly felt less loneliness, which may reflect a slight deterioration of dependent elderly's social network. In social practice, elderly people care is assigned to informal caregivers, family members and women. The social representation of elderly people care mainly included the pragmatic aspects of care, functionality and passivity. There is a need for educational policies related to health and aging that favor not only the elderly, but also people who are close to experience old age, especially those who have become, in social practice, elderly caregivers.
Este artigo teve como objetivo analisar dois casos de abuso sexual contra meninas, uma com 3 e a outra com 6 anos de idade, cometidos por suas genitoras, que foram periciados por equipe psicossocial de um Fórum do Sul do Brasil. Em ambos os casos as mães abusivas tinham uma historia familiar de abuso sexual incestuoso e viviam sozinhas com as filhas e a revelação do abuso ocorreu somente depois da reversão de guarda. Os pais das meninas apresentavam comportamento passivo em relação as ex mulheres ainda estando sexualmente ligados a elas. Em relação a violência sexual, eles tinham dificuldade em acreditar que havia sido perpetrada por elas. Se observou ainda a dificuldade dos serviços especializados (delegacias de policia) de receber e registrar a queixa. Palavras-chave: abuso sexual, violência sexual materna, violencia sexual intrafamiliar, pericia forense. Análisis de dos estudios de casos de abuso sexual cometidos por madresEste artículo tuvo como objetivo analizar dos casos de abuso sexual contra niñas, una con 3 y la otra con 6 años de edad, cometidos por sus progenitoras, y que fueron periciados por el equipo psicosocial de un Foro del sur de Brasil. En ambos casos las madres abusivas tenían una historia familiar de abuso sexual incestuoso y vivían solas con sus hijas, la revelación del 1
Trata-se de um estudo quantitativo e comparativo entre adolescentes brancos e afrodescendentes sobre vulnerabilidade ao HIV/Aids. A amostra não é randômica e foi formada por 715 estudantes do ensino público noturno de escola de periferia de Santa Catarina. O instrumento utilizado foi um questionário autoadministrado com questões fechadas. Foram analisadas cinco dimensões: afetiva e sexual, conhecimento sobre Aids, atitude, risco e percepção de risco e conduta protetora. Verificou-se que 73,8% dos adolescentes já tiveram relações sexuais e o namoro é complicador para a prática do sexo seguro. Os brancos obtiveram uma média de 6,42 acertos no subteste de conhecimento sobre Aids contra 6,22 dos afrodescendentes. Ambos os grupos apresentam atitudes favoráveis ao preservativo, porém as meninas apresentam atitude mais favorável do que os meninos. Os brancos consideram-se mais bem informados sobre Aids do que os afrodescendentes. A vulnerabilidade diante do HIV/Aids apresentou-se associada à situação sociocultural desfavorável dos adolescentes e não a fatores étnicos.
This study investigates psychosocial aspects related to preventive behavior and social representations (SR) of COVID-19 for elderly females. The method used to understand these features was an online questionnaire for 326 women over 60 years old. In general, participants are afraid of COVID-19, believe that may kill them, and perceive that they do not venture themselves much. They consider themselves to be moderately informed about COVID-19. Right-winged participants believed more in the hydroxychloroquine efficacy with a greater belief that viruses and diseases may have been manufactured by organizations. Left-winged participants believe more in the truth of media information and also have a greater belief in science. Concerning the SR of COVID-19, a possible central core was observed around the following elements: fear, isolation, suffering, and danger. The conclusion is that there is an intense political polarization around the theme due to the political positioning of the participants KeywordsSocial representations • Elderly • Political polarization • COVID-19 COVID-19 e mulheres idosas -Um estudo de Representações Sociais no Brasil Resumo Este estudo investigou aspectos psicossociais relacionados à comportamentos de prevenção, e as Representações Sociais (RS) da COVID-19 para mulheres idosas Translated by members of the Voluntary translation of informative materials related to COVID-19 project, offered by NUPEL /UFBA and supervised by professors M. Daniel Vasconcelos B.
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