Professores, trabalho e mercado

Souza, Aparecida Neri de

doi:10.1590/s0103-49792007000100005

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“…The feminization of the labor market in the field of education is significant (Souza, 2007); however, the presence of women decreases as educational levels increase. In this sense, in secondary education there is a greater presence of male workers compared to the elementary level and such movement was also observed in the empirical field.…”

Section: Who Are the Young Teachers Interviewed?mentioning

confidence: 99%

Professional trajectories of young teachers

Zan

Souza

2023

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This article was written based on research made in 2015 with young high school teachers in public and private schools from the city of Campinas (SP). Aiming to comprehend the training trajectory and work experiences of these subjects, we interviewed 12 teachers aged 20–29 years. We found that the option for the teaching position is viewed by this group as a possibility for contributing, as culture producers, to social changes, and as a viable professional choice given their social and economic condition. The conditions in which teachers work show different factors about the content and meaning of teaching, as well as about their decision to stay in teaching.

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Section: Who Are the Young Teachers Interviewed?mentioning

confidence: 99%

Professional trajectories of young teachers

Zan

Souza

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“…Cabe destacar que o objetivo da pesquisa não é analisar as questões de gênero em torno do ensino de Sociologia, mas considera-se que, ao tratar professores e professoras de modo genérico, sem tais especificidades, perde-se a experiência concreta, e o objetivo da pesquisa, com isso, estaria incompleto. Como afirma Souza (2007):…”

Section: Organização Da Pesquisa E Caminhos Metodológicosunclassified

“…O tratamento por meio do algoritmo que distingue nomes femininos e masculinos nos mostrou um panorama específico do corpo docente de Sociologia: enquanto a docência é caracterizada por ser uma profissão feminina, e a média de mulheres como professoras da rede estadual de São Paulo é da ordem de 70%, no caso da disciplina de Sociologia, tem-se um percentual que gira em torno de 50%. Embora, como destacam Souza (2007) e Batista e Codo (1999), os homens tenham se inserido cada vez mais no campo do ensino, esta ainda é uma profissão associada às mulheres. A Sociologia, portanto, rompe com a feminilização histórica da docência e apresenta um quadro de equilíbrio entre homens e mulheres em termos quantitativos, configurando um cenário próprio desta disciplina.…”

Section: Organização Da Pesquisa E Caminhos Metodológicosunclassified

“…A característica destacada nos dados acerca dos professores de Sociologia foi a presença equivalente de homens e mulheres na ocupação dos cargos efetivos e também dos temporários. Apesar de a docência ser uma atividade historicamente feminina, Souza (2007) mostra que o número de homens entrando na profissão é cada vez maior nas últimas duas décadas, como alternativa ao desemprego no setor produtivo. Tal predominância de mulheres, no entanto, não se desdobra em todas as disciplinas, em especial no ensino médio: "a comparação entre as disciplinas ministradas no 3º ano do ensino médio indica diferenças mais significativas: 73,5% das professoras ministram aulas de língua portuguesa e 45,3% de matemática" (SOUZA, 2007, p. 51).…”

Section: Professores De Sociologia Da Rede Estadual Nas Desigualdadesunclassified

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Entre a obrigatoriedade e as reformas curriculares: professores e professoras de sociologia do ensino médio paulista

Marpica¹

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Esta tese foi escrita em meio a um triste período da história brasileira. No dia em que fiz a entrevista para ingressar no doutorado, fui também em uma das manifestações de "junho de 2013". Desde então, vários foram os golpes na nossa frágil democracia e parca igualdade social. A primeira presidenta mulher do país foi deposta, uma vereadora carioca foi assassinada, e o único presidente metalúrgico, que fez sua trajetória na cidade em que cresci, São Bernardo do Campo, foi preso. Antes de tudo, agradeço aos que compartilharam a tristeza destes tempos comigo, aos que tentam resistir e que estão na batalha por dias melhores. À Márcia Gobbi. Obrigada pela orientação afetuosa, pelo respeito aos meus tempos e limites, por ter me apresentado tantos autores e ideias, pela profundidade dos diálogos. À professora Aparecida Neri de Souza e ao professor Amauri Cesar Moraes, pela leitura atenta na banca de qualificação; às professoras Débora Goulart e Claudia Galian, por aceitarem participar da defesa. Agradeço a todas por serem fontes de aprendizado com seus textos e obras. À professora Denice Catani que, na disciplina sobre a obra de Bourdieu, com rigor e generosidade, me introduziu a este autor. Desta disciplina, floresceram as amizades com as queridas Monique Voltarelli e Alexandra Pava. Agradeço ao Instituto Federal de São Paulo, por ter me acolhido em seu quadro docente e por ter me dado o suporte material para o doutorado. Aos colegas do campus de Cubatão e aos meus alunos e alunas, que me provocam a aprender diariamente. Agradeço também aos lugares onde já trabalhei, que me deram oportunidades quando era uma professora iniciante, em especial à rede estadual de São Paulo, ao Instituto de Artes da Unesp e ao Departamento de Educação da Ufscar. Aos funcionários das bibliotecas que frequentei durante este período. Nas bibliotecas da FEUSP, da FE-Unicamp, da UFABC e do Museu Reina Sofia, em Madrid, passei a maior parte do meus dias. Graças a estes espaços tão bem cuidados, consegui construir rotinas rígidas, porém prazerosas. Um agradecimento especial aos que, além de serem grandes amigos, contribuíram diretamente com esta tese. Lois Orosa, no uso dos programas estatísticos, Felipo Bacani, no tratamento dos dados quantitativos, e Beatriz Viseu, na confecção do mapa. Aproveito para agradecer à revisão criteriosa feita por Lina Mendes. Agradeço às instituições pelas quais passei como estudante: Unicamp, Ufscar e, nesta última etapa, a USP. Esses foram os espaços em que me formei, mas também onde ganhei jeitos novos de ver o mundo, amigos e professores que me inspiraram. Presto uma homenagem especial à moradia estudantil da Unicamp, onde vivi durante a graduação, essencial como assistência, mas também fundamental como vivência intelectual, politica e social. Graças a esse apoio no começo, pude chegar até aqui. Aos professores e professoras de Sociologia entrevistados que, gentilmente, cederam seus tempos e compartilharam suas experiências comigo. À minha família, pelo apoio incondicional nessa jornada tão introspectiva. Aos m...

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Trajetórias profissionais de jovens professoras e professores

Zan

Souza

2023

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Resumo Este artigo foi elaborado a partir de pesquisa realizada em 2015 com jovens professoras e professores do ensino médio de escolas públicas e privadas da cidade de Campinas (SP). Com o objetivo de compreender a trajetória formativa desses sujeitos e suas experiências de trabalho, foram entrevistados 12 professores com idade entre 20 e 29 anos. Identificamos que a opção pelo magistério é vista por esse grupo como uma possibilidade de contribuir para mudanças sociais, enquanto produtores de cultura, e como uma escolha profissional viável diante de sua situação social e econômica. As condições em que os professores trabalham colocam em evidência diferentes fatores quanto ao conteúdo e significado do trabalho docente, bem como sobre a decisão de permanecer no magistério.

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Professores, trabalho e mercado

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Trajetórias profissionais de jovens professoras e professores

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