“…Este artigo visa contribuir para superar tal esquecimento. Não apenas porque Ironides foi, como dito, um personagem relevante do ativismo negro, mas, sobretudo, porque ele foi um pensador pioneiro em sua época, por sua apropriação da negritude francófona 1 e do pan-africanismo, 2 um tema ainda não tratado com o devido pormenor pela bibliografia especializada sobre a intelectualidade negra no Brasil (entre outros, Guimarães, 2004;Domingues, 2007Domingues, , 2008Domingues e Gomes, 2011;Alberto, 2011;Pereira, 2013;Rios, 2014). 3 Isso, mesmo naquela que tratou especificamente do Teatro Experimental do Negro (TEN) ou, de forma mais ampla, da intelectualidade negra no Brasil no pós-guerra (A.…”