1996
DOI: 10.1590/s0103-40141996000200002
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Abstract: 7NTES MESMO DE PROPOR UMA EPÍGRAFE, solicito-lhes o tempo para duas confissões, que são também duas concessões. Dizem respeito à fábula e ao fantasma, ou seja, ao espectral. Como se sabe, em grego, phántasma significa também aparição do espectro: fantasma ou alma de outro mundo. O fabuloso e o fantasmático têm um traço em comum: stricto sensu e no sentido clássico desses termos, eles não pertencem nem ao verdadeiro nem ao falso, nem ao veraz nem ao mentiroso. Antes, assemelham-se a uma espécie irredutível do s… Show more

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“…Tomado o termo na polissemia do pseudos grego: ardil, erro, engano propositado, fraude, a mentira, falsidade, ficção e invenção poética (Cf. Derrida, 1996).…”
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“…Tomado o termo na polissemia do pseudos grego: ardil, erro, engano propositado, fraude, a mentira, falsidade, ficção e invenção poética (Cf. Derrida, 1996).…”
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“…Já em relação ao aspecto espacial da sala, podemos observar, na fotografia 10, que a arquitetura espacial da sala de informática favorece não apenas o trabalho em duplas e grupos, mas também a livre circulação dos alunos pelo ambiente, de maneira que propicia a troca de informações e a prática colaborativa entre eles. O trecho supracitado foi extraído da obra História da Mentira, de Jacques Derrida (1996), na qual o autor questiona a relatividade dos conceitos de verdade e mentira na sociedade. Derrida discorre a respeito do artigo de Arendt,Truth and Politics 17 , escrito em 1967 para a revista New Yorker, em que a autora criticava o tratamento político das notícias por causa das tecnologias modernas e da mídia.…”
Section: Iniciando O Trabalhounclassified
“…A lenda e a fábula não podem ser verdadeiras nem falsas e, como tal, impõem o que deve ser dito, lido e aceito como verdade. Para Derrida (1996), o fabuloso e o fantasmático têm um traço em comum: stricto sensu e no sentido clássico desses termos, eles não pertencem nem ao verdadeiro nem ao falso, nem ao veraz nem ao mentiroso. Antes, assemelham-se a uma espécie irredutível do simulacro ou da virtualidade (p. 7)…”
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