2010
DOI: 10.1590/s0103-20702010000200010
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O modernismo entra em campo: o caso Wisnik

Abstract: Tratar de um livro como Veneno remédio: o futebol e o Brasil, de José MiguelWisnik, é um desafio delicado, por duas razões principais.Em primeiro lugar, pelo seu escopo: Veneno remédio é uma obra poderosa que se abre para a história das interpretações do Brasil e, portanto, para a história das ciências sociais e da crítica literária e cultural no país no século XX. É contra tal horizonte que Wisnik arma suas hipóteses, que se revelam especialmente ao final, quando é postulada sua convergência em relação às tes… Show more

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“…Tudo isso culminando, finalmente, na eleição da posição intermediária entre o fracasso (Caio prado Jr.) e o remédio (Gilberto Freyre) absolutos, em prol da síntese multiplamente tensa realizada em Raízes do Brasil e sobretudo em seu capítulo final, para não dizer em seu famoso parágrafo final. Se as operações de "desidealização" do Brasil operadas pelo livro passam pelas camadas carismáticas e encantatórias do futebol (Meira Monteiro, 2010), o encantamento, aqui, está sempre à beira do sentimento de que "a gente é feito para acabar", da água da palavra na qual flutua a "procura pelo sentido que falta", pelo enigma do silêncio. Arma-se o fim, desarmando seu próprio sossego, entre furo e atravessamento.…”
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“…Tudo isso culminando, finalmente, na eleição da posição intermediária entre o fracasso (Caio prado Jr.) e o remédio (Gilberto Freyre) absolutos, em prol da síntese multiplamente tensa realizada em Raízes do Brasil e sobretudo em seu capítulo final, para não dizer em seu famoso parágrafo final. Se as operações de "desidealização" do Brasil operadas pelo livro passam pelas camadas carismáticas e encantatórias do futebol (Meira Monteiro, 2010), o encantamento, aqui, está sempre à beira do sentimento de que "a gente é feito para acabar", da água da palavra na qual flutua a "procura pelo sentido que falta", pelo enigma do silêncio. Arma-se o fim, desarmando seu próprio sossego, entre furo e atravessamento.…”
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