“…Contribuições de Édison Carneiro (1935), Virgínia Bicudo (1947, Guerreiro Ramos (1957), e de outros, foram sistematicamente apagadas da memória produzida sobre o tema no Brasil. Essa situação vem sendo modificada por estudos recentes que dão destaque às contribuições desses autores, ajudando, assim, a reescrever a história dos estudos sobre as relações raciais no Brasil, incluindo a produção de pesquisadores (as) negros (as) (ROSSI, 2015;SOTERO, 2015;GOMES, 2013;BARBOSA, 2006). O tema da desigualdade racial e estratificação, segunda linha de análise do artigo, tem se ampliado, desde os anos oitenta, com a realização dos estudos e pesquisas que buscam respostas para as inúmeras perguntas acerca da interface entre raça e classe, tendo a questão de gênero também sido inserida em alguns deles.…”