A globalização inacabada: migrações internacionais e pobreza no século 21

Abstract

Este ensaio analisa as discrepâncias entre o discurso e a prática que marcam o atual processo de globalização econômica e suas implicações para a migração internacional. Examina também as vantagens e desvantagens da migração internacional sob diversos aspectos. Sugere a formulação de políticas migratórias que revalorizam os aspectos positivos da migração, enquanto se trabalha na redução dos seus efeitos negativos.

Three Athletes, Two Countries and a Single Club: The Process of Identity Formation of Immigrant Sailors in Brazil

“…The migration of European peoples to America at the end of the 19th century and stated that the immigrants did not leave the bonds with their countries behind [14]: One of the ways to keep and strengthen the bond with the culture of the country of origin is to constitute associations and settlements: "Transnational communities which manage resources, information and cultural capital are constituted and contribute to develop new common values and trigger social cohesion" [15]. The author also states that the constitution of networks enables important information exchange and helps immigrants in their integration process.…”

Araraiana e Combu: um estudo comparativo de dois contextos ribeirinhos amazônicos

“…As pessoas relataram ter pouca ou nenhuma oportunidade de trabalho ou crescimento profissional, o que acaba gerando uma migração para os centros urbanos na tentativa de melhoria de vida, porém, sem mão-de-obra qualificada, acabam entrando em um ciclo de pobreza extrema e violência (Martine, 2005).…”

A dinâmica da migração internacional qualificada para o estado de São Paulo no século XXI: os espaços da migração dos “trabalhadores do conhecimento”

“…O panorama das migrações internacionais no século XXI condiz com o estudo de diferentes modalidades migratórias (Patarra, 2005) que se desenvolvem nos mesmos espaços de migração (Baeninger, 2014a), entre elas, a migração de profissionais altamente qualificados (Martine, 2005), compreendidos em termos de escolaridade e ocupação. Essa dinâmica se torna particular, sobretudo, em uma sociedade permeada pelas mudanças nas formas de comunicação, transporte e difusão das informações (Pellegrino, 2003) e, ao mesmo tempo, pela maior intensidade da internacionalização do capital e da mobilidade da força de trabalho (Sassen, 1988).…”