Este ensaio analisa as discrepâncias entre o discurso e a prática que marcam o atual processo de globalização econômica e suas implicações para a migração internacional. Examina também as vantagens e desvantagens da migração internacional sob diversos aspectos. Sugere a formulação de políticas migratórias que revalorizam os aspectos positivos da migração, enquanto se trabalha na redução dos seus efeitos negativos.
A agenda população/meio ambiente: onde estamos?A literatura especializada de hoje costuma lidar com a relação entre população e meio ambiente de uma forma bem mais complexa e correta do que no passado, isto é, continua a considerar -acertadamente -que o crescimento e o tamanho da população são críticos para o meio ambiente, mas, cada vez mais, vê essa influência no contexto dos padrões de desenvolvimento. No entanto, a literatura ainda negligencia a importância do espaço nas interações entre população/desenvolvimento/meio ambiente (PDA), não abordando, de forma eficaz, uma questão-chave: quais as vantagens de diferentes padrões de distribuição populacional para a sustentabilidade?Focar-se na questão do espaço é vital. A interação entre dinâmica populacional, desenvolvimento e mudanças no meio ambiente realiza-se em locais e espaços específicos. Uma população pode ocupar o mesmo espaço de diversas maneiras, que podem ter implicações ambientais significativamente diferentes. Tentar entender quais são as opções de ocupação do espaço e seu significado ambiental é uma maneira de abrir caminhos úteis para a pesquisa e a política, contribuindo, também, para reflexões sobre o que a civilização moderna precisa fazer para alcançar a sustentabilidade.Nesse sentido, a questão do crescimento urbano é particularmente relevante no contexto histórico atual. De fato, podese argumentar que as questões políticas mais urgentes do século 21, no espectro da relação PDA, são aquelas relacionadas ao atual processo de crescimento urbano no mundo em desenvolvimento. O locus, tanto do crescimento demográfico quanto do econômico, está nas localidades urbanas. A maneira pela qual o crescimento urbano * Uma versão anterior e mais extensa de partes deste trabalho encontra-se em Martine (2006). ** Ph.D pela Universidade de Brown. Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais -Abep. Consultor independente.
More than one-third of the Colombian population can be classified as migrants. The prevailing direction of movements is urbanwards, yet it is significant that better than a third of all movements are to rural destinations. Nationwide comparisons of migrants and residents on demographic characteristics would indicate that all streams are selective of the younger and unmarried population, with women predominating in urbanwards movements and men in those to rural areas. However, when compared in terms of socioeconomic characteristics, migrants are more sharply differentiated among themselves than they are from the resident population at each of their respective destinations. Within the migrant population, a natural funneling of the more able migrants to the largest centers suggests itself. Migrants have consistently higher activity rates than the remainder of the population and, in the case of men at least, appear capable of competing for jobs on an equal basis with residents at their respective destinations. Female migrants, however, are consistently overrepresented in lower-status activities, particularly in domestic services.
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