2005
DOI: 10.1590/s0102-79722005000200007
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Novos paradigmas na prática do psicólogo escolar

Abstract: Resumo Este trabalho reflete acerca das implicações paradigmáticas envolvidas na prática do Psicólogo Escolar nos dias de hoje, que tem sido modificada radicalmente ao longo de sua história voltando-se para uma prática relacional, baseada em um pressuposto do ser humano em construção histórica e social. Entretanto, quando este profissional adentra uma instituição educacional, depara-se com inúmeras dificuldades: falta de compreensão de outros profissionais da educação acerca do papel do psicólogo na escola; ma… Show more

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“…Esta diretriz também é reforçada pelo Estatuto da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE, 1991), no qual o psicólogo escolar é tido como um profissional que atua na escola ou em instituições vinculadas a ela, e que trabalha para melhorar o processo ensino-aprendizagem de forma global (cognitivo, emocional, social e motor) e contextual, por meio de serviços oferecidos a indivíduos, grupos, famílias e organizações. Andrada (2005) e também Rodrigues, Itaborahy, Pereira e Gonçalves (2008) destacam a necessidade de o psicólogo escolar redimensionar sua atuação, promovendo transformações no âmbito das práticas cristalizadoras, no sentido de programar estratégias mais contextualizadas envolvendo família e escola. Por outro lado, Silveira, Silvares e Marton (2003) defendem ser necessário e desejável que as modalidades de atuação preventiva ocorram em serviços de Psicologia, pois tendem a maximizar a adesão da clientela e minimizar os problemas comportamentais.…”
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“…Esta diretriz também é reforçada pelo Estatuto da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE, 1991), no qual o psicólogo escolar é tido como um profissional que atua na escola ou em instituições vinculadas a ela, e que trabalha para melhorar o processo ensino-aprendizagem de forma global (cognitivo, emocional, social e motor) e contextual, por meio de serviços oferecidos a indivíduos, grupos, famílias e organizações. Andrada (2005) e também Rodrigues, Itaborahy, Pereira e Gonçalves (2008) destacam a necessidade de o psicólogo escolar redimensionar sua atuação, promovendo transformações no âmbito das práticas cristalizadoras, no sentido de programar estratégias mais contextualizadas envolvendo família e escola. Por outro lado, Silveira, Silvares e Marton (2003) defendem ser necessário e desejável que as modalidades de atuação preventiva ocorram em serviços de Psicologia, pois tendem a maximizar a adesão da clientela e minimizar os problemas comportamentais.…”
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“…Com isso, percebemos que, a inserção deste profissional no campo da educação formal (ANDRADA, 2005), além de possibilitar um diálogo entre os alunos do EJA com seus respectivos professores, proporcionará dentro da escola um espaço de escuta e fala desses alunos que trazem consigo, na grande maioria das vezes, históricos de baixa autoestima que de uma forma ou de outra, foram precursores para que os estudos em algum momento de suas vidas tenham sido colocadas como prioridades de segundo plano. Souza (1998) destaca que assim como Psicologia Escolar, possui hoje o seu direito de cidadania na escola, a EJA, pouco a pouco também tem conquistado o seu espaço neste ambiente educacional.…”
Section: A Eja O Psicólogo Na Escola E Sua Atuaçãounclassified
“…Sendo assim, considerando toda a reformulação teórica da prática do Psicólogo e a conquista do seu espaço, Andrada (2005) aborda que o Psicólogo Escolar deve construir um espaço para a escuta das demandas institucionais além de pensar e repensar as diversas intervenções ao lidar com as demandas cotidianas escolares. Ressaltamos porém, o caráter coletivo desta proposta, descaracterizando a ação clínica e individualizada tão demandada por este espaço, que é o de "culpabilização do aluno" pelo insucesso escolar (MACHADO e PROENÇA, 2010).…”
Section: A Eja O Psicólogo Na Escola E Sua Atuaçãounclassified
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“…Por isso, é necessário redirecionar a ênfase da atuação do psicólogo escolar para todo o processo educativo, incluindo as relações interpessoais que acontecem na escola (Souza, 2009). É preciso, então, refletir sobre a complexidade de práticas que estabelecem a história escolar cotidiana (Machado & Souza, 2004), considerando vários aspectos de um mesmo fenômeno (Andrada, 2005).…”
Section: Introductionunclassified