2002
DOI: 10.1590/s0102-69092002000300003
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O regime internacional de mudança climática e o Brasil

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“…I believe that the case of Brazilian climate modeling exemplifies the infrastructural geopolitics of climate knowledge as administrated by scientific groups from an emerging nation that, in climate negotiations, has traditionally positioned itself in diplomatic terms as a leader of developing countries, with a sharply "sovereigntist" discourse (Viola, 2002;Viola, Franchini, 2013). Yet how would it be possible to act sovereignly in these matters if the Brazilian State continued to depend on climate futures predicted by developed countries, or if Brazil did not have its own supercomputer, global model, and research teams to produce the climate knowledge needed to substantiate these actions?…”
Section: Saidmentioning
confidence: 99%
“…I believe that the case of Brazilian climate modeling exemplifies the infrastructural geopolitics of climate knowledge as administrated by scientific groups from an emerging nation that, in climate negotiations, has traditionally positioned itself in diplomatic terms as a leader of developing countries, with a sharply "sovereigntist" discourse (Viola, 2002;Viola, Franchini, 2013). Yet how would it be possible to act sovereignly in these matters if the Brazilian State continued to depend on climate futures predicted by developed countries, or if Brazil did not have its own supercomputer, global model, and research teams to produce the climate knowledge needed to substantiate these actions?…”
Section: Saidmentioning
confidence: 99%
“…Na fase de negociação do Protocolo, economias industrializadas assumiram a liderança nos compromissos de redução de emissões de GEE (Gupta, 2010;Viola, 2002). O protocolo estabelece que essas economias, agrupadas no Anexo I da CQNUMC, deveriam impor limites compulsórios para suas emissões, reduzindo-as em pelo menos 5% entre 2008 e 2012 em relação aos patamares de 1990.…”
Section: Incapacidade Dos Regimes Em Mitigar a Ultrapassagem Dos Limiunclassified
“…O protocolo estabelece que essas economias, agrupadas no Anexo I da CQNUMC, deveriam impor limites compulsórios para suas emissões, reduzindo-as em pelo menos 5% entre 2008 e 2012 em relação aos patamares de 1990. No contexto da negociação, as economias emergentes foram pressionadas mas rejeitaram compromissos de redução de suas curvas de emissões (em relação a cenários business as usual) para o mesmo período (Viola, 2002). Elas articulavam-se principalmente por meio do G-77+China, lideradas pelo Brasil, Índia e China, utilizando o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e a responsabilidade histórica das economias desenvolvidas para justificar seu posicionamento.…”
Section: Incapacidade Dos Regimes Em Mitigar a Ultrapassagem Dos Limiunclassified
“…Ainda é preciso desenvolver essa corrente crítica da ecopolítica no Brasil, que ainda permanece marginal no campo das RI. É importante destcar, no entanto, análises empíricas importantes sobre o tema aqui no Brasil, como a análise sobre o regime global da diversidade biológica realizada por Cristina Inoue (2007), as pesquisas sobre a geopolítica e o regime global de mudanças climáticas (Viola, 2002;Moreira, 2015) e sobre a governança global da água (Souza, 2014;Sant' Anna, 2013), entre outras (Ribeiro, 2010 …”
Section: Considerações Finaisunclassified