2007
DOI: 10.1590/s0102-44502007000300003
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Linguagem e cognição: a referencialidade como um construto mental

Abstract: This paper is developed within the scope of the debate between internalist and externalist views of reference, and argues in favor of the internalist view, translated in terms of the relation Refer. By carrying out a contrastive analysis of data from Brazilian Portuguese and European Portuguese, it aims to demonstrate the existence of formal features which, under given circumstances, denote entities. It is proposed that the faculty of language deals with the concept of entity only as the result of formal featu… Show more

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“…Ambos os sistemas estão dentro da mente/cérebro. Além disso, ele também assume que os processos mentais são computações que o cérebro executa e, assim, uma teoria computacional do cérebroé toda a ciência da mente ou da língua que possa existir [40]. 2) Funções Executivas -Também compostas por outros processos superiores que tomam por base as informações advindas dos processos básicos.…”
Section: Processos Mentaisunclassified
“…Ambos os sistemas estão dentro da mente/cérebro. Além disso, ele também assume que os processos mentais são computações que o cérebro executa e, assim, uma teoria computacional do cérebroé toda a ciência da mente ou da língua que possa existir [40]. 2) Funções Executivas -Também compostas por outros processos superiores que tomam por base as informações advindas dos processos básicos.…”
Section: Processos Mentaisunclassified
“…Havendo um referente argumental manifesto em posição de sujeito, a 3ª pessoa apresenta propriedades de pessoa do discurso; não havendo esse referente, a sentença será gramatical, se houver um elemento dêitico de 3ª pessoa (manifesto ou não) que possa atribuir referencialidade à sentença. Assumindo parcialmente Lobato (2007), que propõe que o PB usa traços de C para licenciar a posição [spec, TP] e construir a noção de entidade na posição de sujeito de modo gramaticalizado, e Miyagawa (2010), que implementa o sistema de transferência de traços de C para T sugerido por Chomsky (2007Chomsky ( , 2008, as autoras defendem que a referencialidade sentencial é conferida em T nas línguas de proeminência de sujeito e pode ser construída em uma projeção , entre C e T, nas línguas de proeminência de tópico. Uma vez que o PB, como tem sido descrito na literatura, tem comportamento ora de língua de sujeito, ora de língua de tópico, elas propõem que os traços de C podem ser transferidos para T ou para , a depender das propriedades da construção sintática.…”
Section: O Licenciamento Do Tópico-sujeito E a Hipótese De Transferênunclassified
“…conjunto de propriedades,Munhoz & Naves (2012) propõem um modelo de derivação para dar conta das sentenças de tópico-sujeito por elas analisadas, explorando o sistema de transferência de traços-uφ no complexo C-T. O sistema derivacional em VP para derivar as sentenças analisadas é estruturado em torno de três pressupostos: (i) por se tratar de derivações de verbos inacusativos, não há a projeção de vP, portanto não há seleção de argumento externo; (ii) o Caso dos complementos é sempre nominativo, podendo ser valorado sintaticamente se possui traços-φ ou atribuído no componente morfológico como Caso default quando T é defectivo, nos termos de Viotti(2005); e (iii) as sentenças com inacusativos biargumentais tem Numerações distintas caso tenham ou não preposição para o DP locativo, seguindo o que propõeLunguinho (2006).O funcionamento dos traços do complexo C-T é organizado segundoLobato (2007), que propõe que o PB usa traços de C para licenciar Spec-T, construindo a noção de entidade na posição de sujeito de modo gramaticalizado, e Miyagawa (2010) apudMunhoz & Naves (2012), que implementa o sistema de transferência de traços de C para T a partir de propostas como as de 50Chomsky (2008).De modo específico, seguindoMiyagawa (2010), as autoras defendem que a referencialidade sentencial é conferida em T nas línguas de proeminência de sujeito, enquanto nas línguas de tópico, pode ser alocada em uma projeção αP de acordo com as propriedades da construção sintática. Sendo assim, em línguas voltadas para o discurso como o PB, o tópico acaba por ser uma alternativa ao sujeito, já que a categoria αP poderá atrair DPs em seu domínio de busca quando os traços-uφ forem transferidos de C para a respectiva categoria, uma vez que αP não atribui Caso a um DP, ao contrário de T, que restringe o movimento do sujeito gramatical por ser uma categoria atribuidora de Caso.…”
unclassified