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DOI: 10.47749/t/unicamp.2013.907783
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Concordância com sintagmas não argumentais no português brasileiro

Abstract: concordância verbal com constituintes não argumentais no português brasileiro deriva da possibilidade de C e T compartilharem traços-φ, no sentido proposto em Ouali (2008). A hipótese que norteia o trabalho é a de que, no português brasileiro, C pode preservar os tracos-φ que são herdados por T, tornando-se, com isso, um potencial atribuidor de Caso nominativo; por extensão, os traços-φ em T podem receber os valores assumidos pelos traços-φ em C nas construções em que uma sonda partindo do primeiro não detecta… Show more

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“…(45) CP qp ' C-de [uφ] TP rp Essas casas [iφ, K:Nom] T' 3 pro [iϕ, K: Nom] T' Uma saída que pode ser experimentada para lidar com o constituinte nominal que permanece em V sem valorar Caso é explorar a ideia de que verbos inacusativos atribuem Caso inerente ao complemento (Belletti, 1988;Nunes, 2012;Toniette, 2013) No entanto, esta análise em específico não se mostra compatível com os demais pressupostos aqui considerados, e por isso não será adotada (ainda que o seja a proposta relacionada à ϕ-independência, cf. seção 2.4.3 do capítulo 2).…”
Section: Orações Infinitivas Preposicionadas Com Tópico-sujeitounclassified
“…(45) CP qp ' C-de [uφ] TP rp Essas casas [iφ, K:Nom] T' 3 pro [iϕ, K: Nom] T' Uma saída que pode ser experimentada para lidar com o constituinte nominal que permanece em V sem valorar Caso é explorar a ideia de que verbos inacusativos atribuem Caso inerente ao complemento (Belletti, 1988;Nunes, 2012;Toniette, 2013) No entanto, esta análise em específico não se mostra compatível com os demais pressupostos aqui considerados, e por isso não será adotada (ainda que o seja a proposta relacionada à ϕ-independência, cf. seção 2.4.3 do capítulo 2).…”
Section: Orações Infinitivas Preposicionadas Com Tópico-sujeitounclassified
“…Chegamos, então, à proposta de que esses impedimentos têm a ver com a propriedade do significado de alguns verbos, que podem, por exemplo, não selecionar argumentos do tipo parte-todo ou, ainda, dependerem mais ou menos da presença do argumento externo para terem o seu sentido completo interpretado.Esse ponto nos levou, então, a uma reflexão sobre o papel da sintaxe e da semântica na boa formação de sentenças de tópico-sujeito. Delineamos uma breve discussão sobre os conceitos de gramaticalidade e aceitabilidade, no sentido de tentar mostrar que, ao adotarmos algumas das análises sintáticas propostas, como asde Avelar & Galves (2011) eToniette (2013), uma grande parte das sentenças de tópico-sujeito consideradas "mal formadas" (especificamente aquelas em que não há presença do argumento externo, como Maria engravidou a barriga) são, na verdade, dados gramaticais mas inaceitáveis, uma vez que, a princípio, não violam regras gramaticais previstas, o que significa que a derivação sintática pode ocorrer e que o que impede a interpretação das sentenças são aspectos semânticos, seja dos verbos envolvidos ou dos sintagmas em questão.As sentenças de tópico-sujeito, portanto, constituem um fenômeno que pode ser bastante produtivo para que se empreendam análises sobre o sistema gramatical do PB e, também, sobre características semânticas dos itens lexicais da língua. Esses dados apontam para algumas especificidades do Português Brasileiro, ligadas à sua tendência para organizar o discurso para o tópico, o que suscita discussões sobre o funcionamento do seu sistema e, ainda, sobre a relação entre a semântica e a sintaxe, um campo que ainda pode ser mais explorado.…”
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