“…O espectro desse conjunto de constatações é o fato de que a estrutura social coloca à margem grupos caracterizados por um amplo panorama de vulnerabilidades que, mesmo sendo históricas, mantêm-se como o centro das atenções no combate à desigualdade e promoção de saúde para as populações. Apesar de nas duas últimas décadas ter havido implemento substancial de ações afirmativas contra as iniquidades em saúde (Bastos, Celeste, Faerstein & Barros, 2011;Marmot, 2005), na prática ainda não se percebem mudanças efetivas na determinação social da saúde das minorias (Adler & Rehkopf, 2008;Shaw, Dorling, & Smith, 2006), o que também se parece possível aplicar ao contexto brasileiro (Batista, 2002;Chor & Lima, 2005;Cruz, 2010;Lopes, 2005;Oliveira, 2003;Souza, 2011;Souzas, 2005).…”