<p>A anemia por deficiência de ferro é definida como a mais prevalente deficiência nutricional do mundo, que acomete todos os países em diferentes graus e tem sua prevalência em regiões de maior vulnerabilidade social. Esse estudo tem como objetivo principal verificar a efetividade do Programa Nacional de Suplementação de Ferro para Gestantes em uma Unidade Básica de Saúde de um município do sul do estado de Santa Catarina. É um estudo quantitativo, transversal e descritivo. A amostra do estudo foi constituída de 40 gestantes em idade de 13 a 37 anos, residentes no bairro São Sebastião. Foram coletadas informações de todos os indivíduos caracterizados na população em estudo, por meio de uma amostra censitária. Das 40 gestantes entrevistadas, perante a escolaridade de cada uma das entrevistadas, 11(26,2%) tinham ensino fundamental incompleto e outras 11(26,2%) também possuíam o ensino médio completo. Avaliando a raça, 25 (62,5%) gestantes eram brancas, 8<br />(20,0%) pardas e 7 (17,5%) classificaram-se negras. Entre as gestantes interrogadas predominaram brancas, casadas, moradoras da zona urbana, com baixa escolaridade, que faziam pré-natal regularmente na unidade de saúde e em uso de sulfato ferroso. As gestantes apresentaram idade média de 25 anos e renda per capta de R$ 1.200,00. Além do fornecimento do ácido fólico e sulfato ferroso, são importantes ações educativas sobre o conhecimento do programa, alimentos fonte de ferro e a importância da suplementação de<br />sulfato ferroso e ácido fólico durante a gestação.</p>