2000
DOI: 10.1590/s0102-311x2000000300008
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O espaço e a epidemiologia: entre o conceitual e o pragmático

Abstract: This study provides an interpretation of the concept of space in epidemiology. The authors highlight that the epistemological orientation of the space concept in epidemiology is the theory of disease, emphasizing the importance of the concept of specific etiologic agents and their transmission as the central structure for grasping the relationship between space and the body. Characterization of the space for circulation of etiologic agents was the epistemological base shaping the use of various theoretical dev… Show more

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“…O espaço geográfico apresenta-se para a epidemiologia como uma perspectiva singular para melhor apreender os processos interativos que permeiam a ocorrência da saúde e da doença na coletividade Essa preocupação em entender o fenômeno biológico como processo social, espacial e temporalmente determinado orientou diversos pesquisadores como Silva (1985a;1985b;1997), Barreto e Carmo (1994), Barreto (2000), Sabroza e Leal (1992), Sabroza e Kawa (2002), Barcellos e Bastos (1995;, Barcellos e Pereira (2006), Barcellos (2000), Monken e Barcellos (2005), Najar e Marques (1998), Ferreira (1991), Costa e Teixeira (1999), Rojas (1998), Rojas e Barcellos (2003), Czeresnia e Ribeiro (2000), Guimarães (2001; e muitos outros que buscaram na geografia, especialmente em Milton Santos, uma forma de entender o comportamento espacial do processo saúde-doença. No Brasil, esses trabalhos serão realizados principalmente na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Estadual da Bahia e na Universidade Estadual de Campinas -esta última tendo como referência as pesquisas desenvolvidas por Luiz Jacinto da Silva (ROJAS;BARCELLOS, 2003).…”
Section: Observações Introdutóriasunclassified
“…O espaço geográfico apresenta-se para a epidemiologia como uma perspectiva singular para melhor apreender os processos interativos que permeiam a ocorrência da saúde e da doença na coletividade Essa preocupação em entender o fenômeno biológico como processo social, espacial e temporalmente determinado orientou diversos pesquisadores como Silva (1985a;1985b;1997), Barreto e Carmo (1994), Barreto (2000), Sabroza e Leal (1992), Sabroza e Kawa (2002), Barcellos e Bastos (1995;, Barcellos e Pereira (2006), Barcellos (2000), Monken e Barcellos (2005), Najar e Marques (1998), Ferreira (1991), Costa e Teixeira (1999), Rojas (1998), Rojas e Barcellos (2003), Czeresnia e Ribeiro (2000), Guimarães (2001; e muitos outros que buscaram na geografia, especialmente em Milton Santos, uma forma de entender o comportamento espacial do processo saúde-doença. No Brasil, esses trabalhos serão realizados principalmente na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Estadual da Bahia e na Universidade Estadual de Campinas -esta última tendo como referência as pesquisas desenvolvidas por Luiz Jacinto da Silva (ROJAS;BARCELLOS, 2003).…”
Section: Observações Introdutóriasunclassified
“…De acordo com Barreto (2000), na década de 1970 a construção das bases teóricas da epidemiologia social latino-americana, necessitava de novos conceitos que a liberasse das amarras impostas pelo modelo epidemiológico, surgido no pósguerra e que se cristalizava a partir do livro Principles and Methods in Epidemiology (MACMAHON et al, 1960), publicado no início da década anterior (BARRETO, 2000). Segundo Barreto (2000) surgem debates em torno das desigualdades sociais intermediados pelo conceito de classe social ou sobre a utilização do conceito de espaço na busca de explicação para as conformações geográficas definidas, principalmente, pelas endemias.…”
Section: Espaço E Epidemiologiaunclassified