2011
DOI: 10.1590/s0101-73302011000100002
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Avaliação da educação superior no segundo governo Lula: "provão II" ou a reedição de velhas práticas?

Abstract: RESUMO:A elaboração e a implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (ѠіћюђѠ) foram marcadas por percalços e embates nos bastidores do governo Lula. Verifi ca-se que atos normativos e diretrizes mostravam contradições entre si. Em 2008, contrariando a expectativa de que o ѠіћюђѠ teria papel central na regulação, foram criados dois índices com esse fi m: o Conceito Preliminar de Cursos (ѐѝѐ) e o Índice Geral de Cursos (ієѐ). A criação de um instrumento simplifi cado de avaliação para a regu… Show more

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“…Assim sendo, a avaliação perde seu caráter emancipatório e democrático, e passa a ser reduzida a aspectos de ordem burocrático-administrativa para responder mecanicamente às exigências de regulação/supervisão. O "Provão" é um claro exemplo de avaliação como instrumento central para a regulação do sistema, isto é, para que o MEC autorizasse ou não a abertura de cursos BARREYRO, 2011). Nessa direção, IES e cursos pasdo SINAES, na condição de Presidente da Comissão Especial de Avaliação (MEC-SE-Su), que elaborou a proposta de avaliação da educação superior: SINAES (abril -setembro de 2003) e, respectivamente, de Ristoff, Diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, do INEP/MEC.…”
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“…Assim sendo, a avaliação perde seu caráter emancipatório e democrático, e passa a ser reduzida a aspectos de ordem burocrático-administrativa para responder mecanicamente às exigências de regulação/supervisão. O "Provão" é um claro exemplo de avaliação como instrumento central para a regulação do sistema, isto é, para que o MEC autorizasse ou não a abertura de cursos BARREYRO, 2011). Nessa direção, IES e cursos pasdo SINAES, na condição de Presidente da Comissão Especial de Avaliação (MEC-SE-Su), que elaborou a proposta de avaliação da educação superior: SINAES (abril -setembro de 2003) e, respectivamente, de Ristoff, Diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, do INEP/MEC.…”
Section: Ressaltamunclassified
“…Para outras leituras críticas, cf. ainda:Sguissardi (1995),Polidori (2009), Dias Sobrinho (2010, Rothen eBarreyro (2011),Barreyro e Rothen (2014),Tavares et al (2014).25Polidori (2009, p 446-447) analisa a distorção do SINAES, especialmente após a criação de indicadores em 2008, o que possibilitou colocar o ENADE no centro do sistema de avaliação: "Facilmente é possível perceber a distorção da composição deste indicador, se observadas algumas considerações. Primeiro, o SINAES é composto por três pilares, como já foi dito, sendo que um desses pilares é constituído pelo ENADE e, dentro da filosofia do Sistema, é utilizado para compor o parecer final de uma IES e de seus cursos.…”
unclassified
“…Amplamente discutido na literatura a partir de 2004, o ENADE tem sido objeto de profundas críticas. Ao passo que reúne um conjunto de informações que servem de suporte à gestão dos cursos de graduação, também é percebido apenas como uma avaliação utilizada para classificação (conceito variando entre 1 e 5) com grande dependência da participação dos discentes e que se trata de um instrumento análogo ao Provão 2 [30][31][32][33][34][35][36][37][38]. Em termos de políticas públicas estas discussões são reconhecidas e sobre tal a Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCED) publicou um estudo sobre o sistema brasileiro de avaliação da educação superior que reafirma as fragilidades do ENADE [39].…”
Section: Introductionunclassified
“…Na literatura científica, é possível encontrar ampla bibliografia que questiona a implantação de rankings no meio universitário, sustentada preponderantemente por abordagens teóricas que podem ser enquadradas no paradigma do conflito (ROTHEN;BARREYRO, 2011, POLIDORI, 2008BRITO, 2008;LEITE, 2008;DIAS SOBRINHO, 2010).…”
Section: Introductionunclassified