2010
DOI: 10.1590/s0101-41612010000400007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A visão convencional sobre a abertura financeira e suas mutações recentes

Abstract: ResumoO presente trabalho tem por objetivo proceder a uma revisão crítica da literatura convencional sobre a abertura financeira, com foco nos países em desenvolvimento. Desde os benefícios teóricos clássicos advindos da integração financeira, até as abordagens mais recentes que se propõem a repensar a globalização, o esforço é de caracterização e análise da evolução da visão convencional. Neste caminho, são apreciados também os debates empíricos relativos ao tema, os posicionamentos dissidentes no interior do… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
2
0
5

Year Published

2015
2015
2022
2022

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 8 publications
(7 citation statements)
references
References 25 publications
0
2
0
5
Order By: Relevance
“…Sicsú (2006) gives a description of the changes to the rules of the domestic exchange market in Brazil in the 2000s in order to advance the financial integration of the country. See also Biancarelli (2010) and Carneiro (1999), among others.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Sicsú (2006) gives a description of the changes to the rules of the domestic exchange market in Brazil in the 2000s in order to advance the financial integration of the country. See also Biancarelli (2010) and Carneiro (1999), among others.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Encaixam-se aqui a crítica ao endividamento externo, que foi a semente para a "crise da dívida" dos anos 1980 (Cruz, 1999), e à abertura fi nanceira nos anos 1990, levada a cabo de maneira imprudente e desatenta ao componente cíclico dos fl uxos de capital (Freitas;Prates, 1998;Biancareli, 2010). Do mesmo modo, a defesa de controles de capital (Bastos;Biancareli;Deos, 2006) e mesmo de uma regulação fi nanceira mais abrangente Prates, , 2018 também dialoga perfeitamente com a abordagem da escassez de divisas. Em contraste com essa aparente complexidade, as abordagens teóricas mais presentes no debate brasileiro atual sustentam a existência de relações bastante diretas entre esses fenômenos.…”
Section: Considerações Fi Naisunclassified
“…Deste último aspecto é exemplo marcante a defesa contra as críticas ao Plano Real pela rápida deterioração da Conta Corrente na segunda metade dos anos de 1990 (Franco, 1998;Mendonça De Barros;Goldenstein, 1997): o défi cit seria natural e transitório, os setores inefi cientes estariam sendo saudavelmente eliminados, e o país recuperava o tempo perdido com 5 Anote-se que essa argumentação acompanha quase que perfeitamente o raciocínio dos "benefícios teóricos" de uma ordem fi nanceira internacional integrada (Obstfeld;Taylor, 2004, seção 1.1). Essa lista, na apreciação crítica feita em Biancareli (2010a), contém: a) compartilhamento e diversifi cação internacional de riscos; b) fi nanciamento de desequilíbrios passageiros de Balanço de Pagamentos; c) acesso à poupança externa para o fi nanciamento do investimento e do desenvolvimento; e d) disciplina sobre a política econômica. 6 Sobre o argumento da disciplina, novamente Franco (1999), em artigo não acadêmico, fornece a melhor defi nição no debate brasileiro: "(...) toda e qualquer irresponsabilidade fi scal será punida exemplarmente, seja sob a forma de ataques especulativos, seja pelo exercício da mais absoluta indiferença.…”
Section: Introductionunclassified
“…Some IMF's economists works have acknowledged the potential risks and costs related to international financial integration and specifically to the volatility of capital flows in emerging economies (Prasad et al, 2003;Kose et al, 2006;IMF, 2008), as the surge of capital inflows can have negative effects on emerging economies, including the appreciation of the domestic currency beyond the equilibrium level, fiscal costs of sterilization related to international reserves accumulation, inflationary pressures can result from incomplete sterilization and/or credit boom, and possible bubbles in certain sectors as equity markets. however, IMF (2008) sustains that financial globalization leads to better macroeconomic outcomes when certain threshold conditions of financial and institutional developments are met (financial market development, institutional quality, sound macroeconomic policies, trade integration), but some analysts have argued that such conditions are almost the same factors pointed out as collateral benefits of financial globalization, generating a logical contradiction between consequences and causes (Biancareli, 2008).…”
Section: International Financial Integration Capital Flows and Capitmentioning
confidence: 99%