2005
DOI: 10.1590/s0100-72032005001200001
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A monitorização da hipóxia fetal nas gestações complicadas pelo diabete

Abstract: Editorial IntroduçãoNo passado, antes da implantação universal de programas perinatais para o diagnóstico e conduta do diabete na gravidez, a natimortalidade e a mortalidade perinatal (MPN) eram complicações comuns nessas gestações. O entendimento da importância do rígido controle glicêmico materno e do cuidado da mãe e do recém-nascido melhorou o resultado perinatal 1 . Em 1990, a declaração de St. Vincent, publicada pela OMS e pela Federação Internacional de Diabete 2 , instituiu, como meta a ser cumprida em… Show more

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“…A escassez de dados sobre testes de avaliação fetal em gestações complicadas pelo diabete difi culta a proposição de protocolos de avaliação do bemestar fetal no acompanhamento dessas gestantes 9 , evidenciando a necessidade de investigações que abordem a fi siologia do feto da mãe diabética. O método adotado na presente pesquisa apresenta limitações para avaliação da variação da FCF e na faixa de idade gestacional analisada, o que poderia ser elucidado com técnicas de monitoração da FCF por períodos mais prolongados de tempo ou com estudos ao longo da gestação.…”
Section: Discussionunclassified
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“…A escassez de dados sobre testes de avaliação fetal em gestações complicadas pelo diabete difi culta a proposição de protocolos de avaliação do bemestar fetal no acompanhamento dessas gestantes 9 , evidenciando a necessidade de investigações que abordem a fi siologia do feto da mãe diabética. O método adotado na presente pesquisa apresenta limitações para avaliação da variação da FCF e na faixa de idade gestacional analisada, o que poderia ser elucidado com técnicas de monitoração da FCF por períodos mais prolongados de tempo ou com estudos ao longo da gestação.…”
Section: Discussionunclassified
“…Gestantes diabéticas, principalmente as que utilizam insulina, muitas vezes apresentam alterações placentárias precoces 7 , inclusive com maior tendência a lesões vasculares no leito placentário. Mesmo quando não apresentam hipertensão arterial associada, o aumento da resistência vascular pode ser evidenciado pela doplervelocimetria 8 e, nessas situações, a incidência de complicações perinatais é maior, exigindo estrita vigilância das condições materna e fetal 9,10 . É sabido que a hiperglicemia infl uencia a capacidade de resposta da placenta à adaptação no leito vascular vilositário 11 .…”
Section: Introductionunclassified
“…O resultado perinatal está diretamente relacionado ao controle metabólico materno, com evidência de 52,4% de macrossomia, 14,3% de óbito fetal e 8,2% de má formações em gestantes com controle metabólico não adequado, caracterizado por média glicêmica superior a 130 mg/dl no terceiro trimestre 7 (C).…”
Section: (D)unclassified
“…Contudo, Caughey e Carvalho apontam que não se trata de um exame com grande confiabilidade,15,4 já que os fetos crescem de forma assimétrica. Porém, se utilizada a medida da circunferência abdominal fetal,4,14 e se feitas do feto através da evolução dos índices de pulsatilidade das artérias umbilicais refletindo as condições de glicemia e oxigenação placentárias e intra-uterinas 12. Já Simões et al7 relatam que a US fetal com Doppler tem sido usada como exame não invasivo para o diagnóstico de alterações morfológicas e funcionais do coração fetal e nos fornece dados, que podem ser utili-24 semanas) em grávidas com difícil controle glicêmico e em casos em que a terapia com hiperglicemiantes é indicada antes das 20 semanas, não especificando exatamente o motivo do rastreio do exame, porém afirma que cardiopatias congênitas são uma das maiores causas de morte neonatal em gestantes com DG.…”
unclassified