2008
DOI: 10.1590/s0100-67622008000300015
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Produção de serapilheira em dois estádios sucessionais de floresta estacional semidecidual na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG

Abstract: RESUMO -Dois trechos de floresta em distintos estádios sucessionais (floresta inicial e floresta madura) foram avaliados quanto à produção de serapilheira durante o período compreendido entre novembro/ 2003 e outubro/2004. Os objetivos foram estimar a produção anual de serapilheira, verificar a variação temporal de deposição da serapilheira e investigar a existência de correlações entre a estrutura da vegetação e a produção de serapilheira. O estudo foi realizado na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, onde… Show more

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“…As referências encontradas na literatura quanto ao padrão de deposição em fl orestas secundárias são controversas. Enquanto alguns trabalhos apontam para maiores produções de serapilheira em estádios sucessionais mais avançados (DANTAS; PHILLIPSON, 1989;MARTIUS et al, 2004;MCDONALD HEALY, 2000;PINTO et al, 2008;WERNECK et al, 2001), outros indicam que a deposição de serapilheira em estágios sucessionais iniciais e médios devem ser maiores do que em fl orestas maduras (EWEL, 1976;KELLMAN, 1970;LEITÃO FILHO, 1993;ONG et al, 1981). Cuevas e Medina (1986), estudando três tipos de fl oresta na região amazônica da Venezuela (Terra Firme, Caatinga e Bana) constataram que, apesar da grande diferença entre os três sítios, houve uma alta correlação entre as curvas de deposição de serapilheira, sugerindo que fatores comuns estariam regulando a deposição nos três ambientes.…”
Section: Resultsunclassified
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“…As referências encontradas na literatura quanto ao padrão de deposição em fl orestas secundárias são controversas. Enquanto alguns trabalhos apontam para maiores produções de serapilheira em estádios sucessionais mais avançados (DANTAS; PHILLIPSON, 1989;MARTIUS et al, 2004;MCDONALD HEALY, 2000;PINTO et al, 2008;WERNECK et al, 2001), outros indicam que a deposição de serapilheira em estágios sucessionais iniciais e médios devem ser maiores do que em fl orestas maduras (EWEL, 1976;KELLMAN, 1970;LEITÃO FILHO, 1993;ONG et al, 1981). Cuevas e Medina (1986), estudando três tipos de fl oresta na região amazônica da Venezuela (Terra Firme, Caatinga e Bana) constataram que, apesar da grande diferença entre os três sítios, houve uma alta correlação entre as curvas de deposição de serapilheira, sugerindo que fatores comuns estariam regulando a deposição nos três ambientes.…”
Section: Resultsunclassified
“…A comparação desses resultados com outros encontrados na literatura torna-se complexa, em razão de uma grande variação natural na deposição dessas frações e às formas de amostragem e triagem utilizadas. Alguns autores computaram os pesos dos ramos juntamente com os órgãos reprodutivos (PINTO; MARQUES, 2003;ROCHA, 2006), outros separaram os órgãos reprodutivos em fração fl ores e fração frutos (TOLEDO et al, 2002), outros triaram a serapilheira somente em duas frações, foliar e lenhosa (GAMA-RODRIGUES; BARROS, 2002;LUIZÃO;SCHUBART, 1986;WERNECK et al, 2001) ou, ainda, não fi zeram distinção entre os elementos reprodutivos e a miscelânea (CUSTÓDIO FILHO et al, 1996;FIGUEIREDO FILHO et al, 2003;KÖNIG et al, 2002;LEITÃO FILHO, 1993;MORELLATO, 1992;PAGANO, 1989;PEZZATO;WISNIEWSKI, 2006;PINTO et al, 2008;SILVA, 1984). Diante do exposto, as comparações devem ser cautelosas, levando-se em conta essas possíveis variações.…”
Section: Dickow K M C Et Alunclassified
“…Average monthly* litter production of the eucalyptus with native regeneration (ERN) and Semideciduous Forest (FES) in Santa Teresa, Espírito Santo State. O aporte total anual de serapilheira em FES vai de encontro com valores observados por outros autores em áreas naturais de Florestas Estacionais Semideciduais, variando de 4,5 a 13,6 Mg ha -1 (SOUZA; DAVIDE, 2001;VITAL et al, 2004;PINTO et al, 2008;PINTO et al, 2009). Para a área de ERN o aporte total anual de serapilheira foi inferior ao observado por outros autores que descrevem valores de aporte de serapilheira entre 5,36 e 11,84 Mg ha -1 em plantios de eucalipto formados por diferentes espécies (SOUZA; DAVIDE, 2001;BARROS, 2002;BALIEIRO et al 2004;CUNHA et al 2005;SCHUMACHER et al 2013).…”
Section: Tabela 2 Produção Média* Mensal De Serapilheira Nas áReas Dunclassified
“…O aporte e a transformação da serapilheira são fundamentais para manutenção das propriedades dos solos tanto para florestas nativas quanto para os plantios de espécies exóticas comerciais (PINTO et al, 2008;SCHUMACHER et al, 2013). A deposição da serapilheira é contínua ao longo do ano, sendo sua produção e decomposição influenciadas por fatores geográficos, climáticos, edáficos, fisiológicos, antrópicos e também devido à tipologia florestal.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para Pinto et al (2008), são vários os fatores bióticos e abióticos que comprometem a produção de serapilheira, como tipo de vegetação, altitude, latitude, precipitação, temperatura, regimes de luminosidade, deciduidade da vegetação, estádio sucessional, disponibilidade hídrica e características do solo.…”
Section: Introductionunclassified