2010
DOI: 10.1590/s0100-55022010000300002
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Biossegurança e ensino de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora, (MG)

Abstract: RESUMO Objetivos: Identificar as atitudes apresentadas por acadêmicos de Medicina da UFJF/MG (2007) com relação a Riscos Ocupacionais (RO), Precauções Universais (PU) e Equipamentos de Proteção (EPI), bem como seus critérios para utilizá-los. Métodos: Utilizou-se a amostragem aleatória estratificada, com reposição, sendo selecionados 204 alunos do quinto ao décimo período do curso, dos quais 180 responderam. Resultados: a) 66,11% relatam participarem de procedimentos com RO durante a graduação e 55,2% afirmara… Show more

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“…Foi destacado que a forma de aquisição de conhecimento sobre o correto uso dos EPIs não influenciou a ocorrência de acidentes. Ao serem questionados sobre a ocorrência de acidentes no decorrer do curso, 10% declararam ter sofrido acidente com fluidos humanos e dentre os tipos de acidentes, 66,7% ocorreram por perfurocortante; 38,9% por contato direto com sangue e outros fluidos corporais em mucosas, pele não íntegra ou pele íntegra (17) . Em ambas as UTIs, os trabalhadores afirmaram que já trabalharam com lesões nos membros superiores e a conduta geral foi cobrir o ferimento e usar luva.…”
Section: Resultados E Discussão Dos Dadosunclassified
“…Foi destacado que a forma de aquisição de conhecimento sobre o correto uso dos EPIs não influenciou a ocorrência de acidentes. Ao serem questionados sobre a ocorrência de acidentes no decorrer do curso, 10% declararam ter sofrido acidente com fluidos humanos e dentre os tipos de acidentes, 66,7% ocorreram por perfurocortante; 38,9% por contato direto com sangue e outros fluidos corporais em mucosas, pele não íntegra ou pele íntegra (17) . Em ambas as UTIs, os trabalhadores afirmaram que já trabalharam com lesões nos membros superiores e a conduta geral foi cobrir o ferimento e usar luva.…”
Section: Resultados E Discussão Dos Dadosunclassified
“…As justificativas para essa autoavaliação positiva se relacionaram ao conhecimento adquirido na graduação, àquele obtido durante a vida, antes da entrada na faculdade, e ao acesso à mídia. Conforme suas explicações: Em estudos anteriores, destaca-se a importância de atividades práticas vivenciadas pelos alunos, que são mais relembradas do que somente aulas teóricas ou palestras, muitas vezes não assimiladas pelos alunos 11,12 . De outro lado, como Ayres 1 analisou, o próprio modelo pedagógico adotado -se unidirecional, dogmático e autoritário, se pautado na simples aquisição de informação, ou se centrado na modelagem do outro à sua própria imagem -influenciará esse conhecimento.…”
Section: Resultsunclassified
“…A terceira e última categoria de resposta, com 6,66% de frequência, considera que não estão expostos ao HIV durante sua rotina: Cabe indagar sobre os motivos que levaram estudantes de Medicina a se considerar livres da exposição, como afirmaram os 6,66% acima, ou mesmo se considerar como parcela de baixo risco, como os 38,33% dos entrevistados. Talvez aqui se remetam à imagem velada de 'semideuses' e ao mito de que "médico não adoece", pois são comuns os relatos de acidentes com materiais perfurocortantes com alunos do internato 7,2,12 , principalmente quando começam a realizar procedimentos cirúrgicos. Como ilustram estas falas: Portanto, existe uma situação de risco a ser mais bem compreendida.…”
unclassified
“…Considerando a exposição dos acadêmicos ao vírus da hepatite B e ocorrência de acidentes com fluidos humanos, 23 (5,5%) dos discentes não completaram o esquema vacinal e 15 (3,6%) não souberam informar sua situação vacinal. Tais dados se assemelham aos encontrados por Antunes et al 4 Em seus resultados, observaram que 66% dos estudantes de medicina relataram participar de procedimentos cirúrgicos e que a participação na realização de procedimentos com risco biológico aumenta com o passar dos períodos do curso, elevando-se também a ocorrência de acidentes.…”
Section: Discussionunclassified
“…Immunization status and exposure to biological risk medical students at UFMG O risco de contaminação relacionado aos estudantes de medicina exige maior atenção, uma vez que essa população tem maior exposição do que qualquer outro profissional de saúde, por diversos motivos, dentre eles: falta de experiência/traquejo técnico relativos à prática clínica e/ou cirúrgica, não utilização de medidas universais de biossegurança e controle de infecção, ansiedade por conhecer e executar novos procedimentos. [4][5][6] A literatura mostra que os acadêmicos de medicina apresentam taxas de exposição a material biológico potencialmente contaminado análogas às de uma equipe hospitalar. [7][8][9][10] A falta de regulamentação nos estabelecimentos de ensino, especialmente de nível técnico e superior na área de saúde, pode ampliar a vulnerabilidade dos discentes especificamente às doenças imunopreveníveis como hepatite A, hepatite B, varicela, febre amarela, influenza sazonal, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano, expondo os acadêmicos e os pacientes que estiverem sob seus cuidados a riscos previníveis.…”
Section: Resumo Revista Médica De Minas Geraisunclassified