RESUMO Objetivos: Identificar as atitudes apresentadas por acadêmicos de Medicina da UFJF/MG (2007) com relação a Riscos Ocupacionais (RO), Precauções Universais (PU) e Equipamentos de Proteção (EPI), bem como seus critérios para utilizá-los. Métodos: Utilizou-se a amostragem aleatória estratificada, com reposição, sendo selecionados 204 alunos do quinto ao décimo período do curso, dos quais 180 responderam. Resultados: a) 66,11% relatam participarem de procedimentos com RO durante a graduação e 55,2% afirmaram não conhecerem as PU; b) o conhecimento acerca do uso de EPI foi adquirido por meio de aulas (53,8%); na prática, por observação (37,2%); ou orientação de professores (28,8%); c) 79,4% dos alunos se consideram expostos aos vírus HIV/HBV; d) 10% declararam já terem sofrido acidente com risco biológico durante a graduação; e) 13,89% não são vacinados contra o vírus da hepatite B. Conclusões: Parte considerável dos alunos de Medicina apresenta déficits de conhecimentos acerca de PU. Apesar da relevante cobertura vacinal para hepatite B, os estudantes não realizam procedimentos sorológicos rotineiramente. As atividades práticas de ensino precocemente instituídas parecem influenciar positivamente no conhecimento acerca das PU. KEYWORDS -Education, medical, undergraduate.-Health knowledge, attitudes, practice.-Accidents, occupational.-Students, medical.-Occupational risks.-Biosafety. ABSTRACTObjectives: The objective was to identify the attitudes of medical students at UFJF/MG in 2007 concerning occupational risk (OR), universal precautions (UP), and personal protective equipment (PPE), as well as the criteria for their use. Methods: The method was based on stratified random sampling with replacement, and 180 of 204 selected students from the 5th to 10th semesters of undergraduate medical school responded. Results: More than half of the respondents reported being involved in procedures with OR during their undergraduate training, and 55.2% stated that they were unfamiliar with UP. Students had acquired knowledge about PPE through classes (53.8%), by practice and observation (37.2%), and through orientation from professors (28.8%). 79.4% of students considered themselves exposed to HIV/HBV. 10% reported having already suffered an accident involving biological risk during their undergraduate training. 13.8% were not vaccinated against hepatitis B. Conclusions: A large proportion of these medical students showed gaps in knowledge on UP. Despite relatively high HBV immunization coverage, the students did not submit to routine serological testing. Early practical training activities appeared to have a positive impact on acquisition of knowledge concerning UP.
Este estudo objetivou analisar os processos que levam os pais e responsáveis a perceber a doença depressiva nos filhos adolescentes e compreender a influência das crenças em saúde e dos hábitos culturais na procura de tratamento especializado. Utilizando o método de estudo de caso qualitativo, foram entrevistados quatro pais e responsáveis de adolescentes, com diagnóstico de depressão atendidos em um ambulatório de saúde mental de Campinas. Os dados foram interpretados por análise de conteúdo temático. Segundo os pressupostos teóricos do Modelo de Crenças em Saúde (MCS), foram criadas e discutidas as categorias: a percepção dos pais e responsáveis quanto à suscetibilidade à doença depressiva; a percepção dos pais e responsáveis quanto à severidade da doença depressiva; estímulo externo influenciando a busca de tratamento especializado; as barreiras e benefícios percebidos para busca de atendimento especializado; variáveis estruturais e sociais influenciando na busca de atendimento especializado.
ResumoObjetivou-se nesta pesquisa analisar os processos e as motivações que levaram os pais e responsáveis à percepção da depressão em suas crianças e à consequente procura de cuidado especializado, além de compreender a influência das crenças em saúde e dos hábitos culturais na procura de tratamento. Foram analisadas cinco entrevistas realizadas em um ambulatório de psiquiatria de um hospital universitário estatal. Utilizou-se metodologia qualitativa, estudo de caso, sob-referencial teórico do "Modelo de Crenças em Saúde". O estigma acerca da psiquiatria e loucura; a não aceitação da existência de depressão em crianças; o desconhecimento acerca da depressão e seus sintomas e as dificuldades diagnosticadas nesta idade são exemplos de fatores que retardam a procura ao tratamento. Em contrapartida, o conhecimento prévio acerca da doença; a ação de profissionais de saúde e educadores e a crença na efetividade do tratamento psiquiátrico possibilitam início precoce do tratamento.Palavras-chave: depressão na infância; pais; crenças na saúde; pesquisa qualitativa. AbstractStatements and beliefs of family face of treatment of depressive disorder in childhood: Qualitative study. The objective of this research was to examine the processes and motivations that lead parents and caregivers to the perception of depression in their children and the consequent demand for specialized care and understand the influence of health belief and cultural habits in seeking treatment. We analyzed interviews conducted in five psychiatric outpatient clinic in a state university hospital, 2005.We used qualitative methodology -case study -under the theoretical reference of the "Health Belief Model". The stigma about psychiatry and madness; not accepting the existence of depression in children; ignorance about depression and its symptoms and the diagnostic difficulties in this age are examples of factors that delay seeking treatment. In contrast, the prior knowledge about the disease, the action of health professionals and educators and the belief in the effectiveness of psychiatric treatment, allow early treatment.Keywords: depression in childhood; parents; health beliefs; qualitative research. ResumenDeclaración y creencias de la família ante el tratamento del transtorno depressivo en la infancia: Estudo Cualitativo. El objetivo de esta investigación era examinar los procesos y las motivaciones qué llevan a los padres y cuidadores a la percepción de la depresión en sus hijos y la consiguiente demanda de atención especializada y comprender la influencia de las creencias y los hábitos culturales en la búsqueda de tratamiento. Se utilizó metodología cualitativa -estudio de caso -e referencia teórica del "Modelo de Creencias en Salud". El estigma de la psiquiatría y la locura; no aceptar la existencia de la depresión en niños; la ignorancia acerca de la depresión y sus síntomas y las dificultades de diagnóstico en esta edad son ejemplos de factores que retardan la busca de tratamiento. Por el contrario, el conocimiento previo acerca de la enferm...
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