Propagação vegetativa de abacateiro por estaquia

Abstract

Visando a propagar vegetativamente o abacateiro (Persea sp.) por meio de estacas, estiolaram-se ramos em mudas das cultivares Ouro Verde e Baronesa. Após a obtenção destas mudas por garfagem de fenda cheia, podou-se a parte aérea das mesmas 10 cm acima do ponto de enxertia. Metade das mudas foi colocada em câmara escura, coberta com polietileno preto, visando a forçar brotação estiolada, enquanto a outra metade foi posta a brotar em casa de vegetação, anelando-se a base de todos os ramos estiolados e não estiolados. Um mês após a poda das mudas, confeccionaram-se estacas, tanto de ramos estiolados quanto de não estiolados, com 20cm de comprimento e quatro folhas maduras, que foram tratadas com solução de 2000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB), durante 10 segundos e colocadas, individualmente, em vasos plásticos pretos de 500 ml, contendo casca de arroz carbonizada como substrato. Após dois meses, estas foram repicadas para sacos de polietileno com capacidade para cinco litros. No momento do transplante, a taxa de enraizamento das estacas estioladas e não estioladas foi de 62,5% e 12,5%, respectivamente, para a cultivar Ouro Verde. A cultivar Baronesa não enraizou em nenhum caso. Após o transplante, as percentagens de enraizamento mantiveram-se as mesmas para a cultivar Ouro Verde, aumentando, contudo, o número de raízes por estaca. Já, para a cultivar Baronesa, as estacas não estioladas passaram a apresentar 12,5% de enraizamento, enquanto as estioladas continuaram com 0%.

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Plathymenia foliolosa BENTH. SOB INFLUÊNCIA DE SOMBREAMENTO

“…Menores valores na relação altura/diâmetro se relacionam diretamente com maior sobrevivência das mudas no campo (Silveira 2004 …”

Enraizamento de estacas herbáceas do abacateiro ‘Fuerte’ com diferentes períodos de imersão em solução de ácido indolbutírico

“…Maringá, v. 29, n. 3, p. 387-390, 2007 enraizamento, que pode ocorrer por um processo de mergulhia ou de estaquia (Frolich e Plattt, 1971-1972. Essa técnica já foi utilizada no Brasil com a cultivar OuroVerde, permitindo a obtenção de 50% de enraizamento pela mergulhia das brotações estioladas (Biasi e Koller, 1993) e 62,5% de enraizamento pela estaquia após o estiolamento (Silveira et al, 2004). A estaquia direta das copas pode facilitar e reduzir o tempo para obtenção das mudas, dispensando a enxertia e permitindo a clonagem das cultivares de interesse, já que a propagação sexuada não é recomendada no abacateiro devido à alta variabilidade encontrada nas plantas provenientes de sementes monoembriônicas e zigóticas (Kadman e Ben-Ya'acov, 1965).…”

“…A estaquia direta das copas pode facilitar e reduzir o tempo para obtenção das mudas, dispensando a enxertia e permitindo a clonagem das cultivares de interesse, já que a propagação sexuada não é recomendada no abacateiro devido à alta variabilidade encontrada nas plantas provenientes de sementes monoembriônicas e zigóticas (Kadman e Ben-Ya'acov, 1965). Neste sentido, diversos trabalhos já foram realizados com a utilização de reguladores de crescimento, estiolamento e anelamento, tentando viabilizar a estaquia do abacateiro (Krezdorn et al, 1976;Mohammed e Sorhaindo, 1984;Silveira et al, 2004). A aplicação de fitorreguladores, especialmente o ácido indolbutírico (AIB), aumenta a concentração de auxinas nos tecidos e induz formação de raízes (Hartmann et al, 2002).…”

Avances en la propagación del aguacate

“…En Brasil, el método de propagación más utilizado es el injerto por enchape o hendidura, introducido por el viverista Walter Beck en 1950, en California, que predomina mundialmente hasta los días de hoy, siendo el portainjerto obtenido de un embrión cigótico por medio del uso de semillas monoembriónicas (SILVEIRA et al, 2004). Tal procedimiento confiere gran variabilidad, diferencias de productividad, calidad y vigor entre las plantas de los pomares (PETRY et al, 2012).…”

“…Los trabajos de investigación han indicado que, de manera general, el uso de estacas herbáceas en lugar de leñosas retiradas en la primavera, la reducción en 50% de la intensidad de la luz, la aplicación exógena de reguladores de crecimiento, el etiolamiento y el anillamiento (SILVEIRA et al, 2004) son técnicas útiles para mejorar el enraizamiento.…”