O estrangeiro e o novo grupo

Conceitos E Configurações De Expatriados Na Internacionalização Empresarial

“…A expatriação, assim, está conectada a fatores pessoais e não somente à saída do empregado do país de origem. Freitas e Dantas (2011) Divergências nos conceitos e nas configurações de expatriados evidenciam a necessidade de revisar o que a literatura tem abordado. Os conceitos variam desde a legislação do país até o tipo de trabalho desenvolvido e o tempo de permanência no país de destino.…”

“…Atualmente, as pesquisas sobre essa temática ainda estão centradas em políticas e práticas de GP, tais como: remuneração e benefícios (HOMEM; TOLFO, 2008;; interculturalidade (FREITAS, 2008;SILVA, 2012;DANTAS, 2011;CRAIDE et al, 2011); gestão de carreira (GALLON; SCHEFFER; BITENCOURT, 2013;BIANCHI, 2011); expatriação e repatriação (LIMA; BRAGA, 2010;VIANNA;SOUZA, 2009;NUNES;VASCONCELOS;JAUSSAUD, 2008;FREITAS, 2010;SPOHR;FLEURY, 2011) Outrossim, vale destacar que há pouca atenção aos estudos de internacionalização de empresas a partir de economias emergentes como temática diferenciada nos negócios internacionais (BARTLETT; GHOSHAL, 2006;BIANCHI, 2011;SCHULER;BUDHWAR;FLORKOWSKI, 2002). Analisar a dinâmica de países que podem confrontar os resultados a partir da perspectiva anglo-saxônica abre possibilidades para verificar diferenças e semelhanças entre os novos estudos e as correntes tradicionais.…”

Gestão de Recursos Humanos no Contexto Internacional: Um Estudo Comparativo entre Duas Empresas Multinacionais

“…No modelo geocêntrico, há mais possibilidades para expatriados com uma carreira organizacional mais madura (Mccall & Hollenbeck, 2003). Assim, o planejamento da GRH em âmbito internacional, a estratégia internacional e a estrutura de uma empresa podem afetar diretamente o número e a configuração dos cargos internacionais e de expatriados (Mccall & Hollenbeck, 2003 aprender a cultura da empresa matriz e levá-la para a subsidiária (Harvey et al, 2000;Rego & Cunha, 2009) -; repatriados -expatriado que retorna para a empresa matriz (Gallon & Antunes, 2013) -; patriado -empregado que retorna para a empresa, depois de uma sequência de múltiplas realocações (Harvey & Novicevic, 2006) -; flexpatriados -empregado que circula entre países, em estadas de curta duração (Rego & Cunha, 2009) -; autoexpatriados -profissionais que fazem a sua própria expatriação sem o auxílio de um meio facilitador no estrangeiro (Nardi, 2015;Dickmann & Doherty, 2008) -; cidadão do mundo -pessoa que transita por diversos países, se adapta facilmente a outras culturas e já perdeu a identidade de cidadão de um único país (Freitas & Dantas, 2011) -; e empregado transnacional -lida com pessoas de várias origens culturais (McCall & Hollenbeck, 2003;Tanure, Evans, & Pucik, 2007;Rego & Cunha, 2009). …”

O Projeto Conexão Local: Uma Avaliação com Base na Política Nacional de Extensão Universitária

“…Quatro lacunas foram identificadas: a) não há, no protocolo de atuação, itens que pudessem dirigir o olhar aos problemas locais; b) faltam melhor divulgação e discussão dos resultados alcançados; c) não houve aprofundamento das questões mais relevantes que envolvem as organizações estudadas; d) falta trabalhar melhor, no escopo de ação, a sua dimensão relacionada aos impactos e transformações locais. Do ponto de vista organizacional e à luz das noções de etnocentrismo e alteridade, as lacunas permitiram recuperar duas questões substantivas: a) até quando os participantes de projetos de extensão universitária continuarão olhando os "estrangeiros" a partir da nossa realidade (PRESTES MOTTA; CAMPOS NETTO, 1994;CHANLAT, 1996;FREITAS;DANTAS, 2011)? b) até quando os participantes de projetos de extensão universitária continuarão representando os diversos "outros" deste mundo pela ótica etnocêntrica (ROCHA, 2006;GONÇALVES;OLIVEIRA;MIRANDA, 2004)?…”