Objetivou-se avaliar a influência no crescimento da canafístula em viveiro, considerando diferentes densidades de mudas em bandeja e volume de tubete. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, com três blocos, em esquema fatorial (5 x 2), sendo avaliados cinco densidades de mudas na bandeja (54, 36, 27, 18 e 9 mudas) e dois volumes de tubetes (180 cm³ e 280 cm³), sendo que a unidade experimental foi constituída pelas cinco mudas centrais. Foram avaliados aos 120 dias após a semeadura a Altura (H), o Diâmetro do Coleto (DC), a Massa Seca da Parte Aérea (MSPA), a Massa Seca de Raízes (MSR) e a Massa Seca Total (MST). Esses parâmetros foram transformados em índices de qualidade de mudas: H/DC, H/MSPA, MSPA/MSR, e no Índice de Qualidade de Dickson - IQD. As mudas de canafístula produzidas no tuebete de maior volume (280 cm3) apresentaram valores superiores para altura e relação H/DC, MSPA, MSR, MST e melhor relação MSPA/MSR e IQD. A maior densidade de mudas na bandeja proporcionou às plantas maior crescimento em altura e na relação H/DC e IQD, sendo recomendada a utilização de 100% da área útil da bandeja na produção de mudas da espécie florestal.