Resumo -O presente estudo objetivou avaliar a influência de diferentes níveis de sombreamento e tipos de substratos no desenvolvimento inicial de mudas de copaíba. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5 x 4. Os tratamentos foram compostos pela combinação de cinco substratos, Bioplant®; 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada (70V+30CA); 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de coco (40V+30CA+30FC); 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia (50V+30CA+20A); 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto de resíduo de indústria têxtil (70V+15CA+15VC) e quatro níveis de sombreamento, (pleno sol (0%), 30; 50 e 70%) e três repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de crescimento absoluto em altura e diâmetro; sobrevivência; massa seca de folhas, caule e raiz; massa seca total; razão entre massa seca da parte aérea e massa seca de raiz; e a razão de massa foliar. Os resultados demonstram que as mudas de copaíba necessitam de sombra em sua fase inicial de desenvolvimento, sendo o nível de 50% de sombreamento uma alternativa viável para produção de suas mudas. As mudas de copaíba crescidas no substrato 70V+30CA apresentaram maior produção de massa seca total, enquanto no Bioplant® observou-se características inferiores para a massa seca de folha, massa seca total e razão de massa foliar. Palavras-chave -Copaífera langsolosffii. Mudas. Plantas. Efeito da luz.Abstract -This study aimed to evaluate the influence of different shade levels and types of substrates in the initial development of seedlings of Copaiba. The trial was conducted in a randomized block design in a factorial 5 x 4 with five substrates, Bioplant®; 70% vermiculite + 30% rice hulls (70V+30CA), 40% vermiculite + 30% rice hulls + 30% coconut fiber (40V+30CA+30FC), 50% vermiculite + 30% rice hulls + 20% sand (50V+30CA+20A), 70% vermiculite + 15% bark carbonized rice + 15% vermicompost residue of textile industry (70V+15CA+15VC); four levels of shading (full sunlight (0%), 30, 50 and 70%) and three replications. We evaluated the following variables: absolute growth rate in height and diameter, survival, dry mass of leaves, stem and root, total dry mass, dry mass ratio of shoot and root dry weight, and leaf weight. The results show that the seedlings need shade Copaiba in its early stage of development, and the level of 50% shading a viable alternative for production of its seedlings. The seedlings grown in Copaiba 70V+30CA produced more total dry mass, while in Bioplant® inferior characteristics observed for dry weight of leaves, total dry weight and leaf weight.
This study aimed to evaluate the effect of different methods to break dormancy and the use of sugarcane bagasse in the composition of alternative substrates made from a mixture of commercial substrate, in canafistula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert) seedling production The experiment was carried out in randomized blocks in a 4 x 5factorial design, with five substrates, Bioplant ® ; 75% Bioplant ® + 25% sugarcane bagasse (75B+25BC); 50% Bioplant ® + 50% sugarcane bagasse (50B+50BC); 25% Bioplant ® + 75% sugarcane bagasse (25B+75BC), sugar cane bagasse (100%) and four methods of breaking dormancy (control, scarification with sandpaper, immersion in hot water and scarification with sulfuric acid) with three replications. The emergence index (IVE), mean emergence time (TME), emergence percentage, Substratos alternativos e métodos de quebra de dormência para produção de mudas de canafístula O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes métodos de quebra de dormência e o uso do bagaço de cana para composição de substratos alternativos, constituídos a partir da mistura de um substrato comercial, na produção de mudas de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, no esquema fatorial 5 x 4, sendo cinco substratos, Bioplant ® ; 75% Bioplant ® + 25% Bagaço de cana (75B+25BC); 50% Bioplant ® + 50% Bagaço de cana (50B+50BC); 25% Bioplant ® + 75% Bagaço de cana (25B+75BC); Bagaço de cana (100%), e quatro métodos de quebra de dormência (testemunha, escarificação com o uso de lixa, imersão em água quente e escarificação com ácido sulfúrico) com três repetições. Foram avaliados o índice de velocidade de emergência (IVE); o tempo médio de emergência (TME); a percentagem de germinação; a altura da parte aérea; o diâmetro do coleto; a massa seca da parte aérea; a massa seca de raiz; a massa seca total; a relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto; a relação altura da parte aérea/massa seca da parte aérea; o índice de qualidade de Dickson; a taxa de crescimento absoluto e a taxa de crescimento relativo. Os tratamentos de imersão em água quente e de escarificação com ácido sulfúrico foram responsáveis pelos maiores percentuais de emergência e IVE, além dos de menor TME. O uso do bagaço de cana mostrou-se tecnicamente viável na composição dos substratos 75B+25BC e 50B+50BC, que, juntamente ao Bioplant ® , proporcionaram as maiores taxas de crescimento e os maiores índices de qualidade das mudas de canafístula. Palavras-chave:Peltophorum dubium ((Sprengel) Taubert), sementes florestais, Bioplant ® , bagaço de cana, viveiro.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e qualidade de mudas de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.) em resposta à aplicação de diferentes doses e formulações do fertilizante de liberação lenta (FLL) Osmocote®. O trabalho foi conduzido no Viveiro de Produção de Mudas Florestais do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (Campus Salinas). Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com três repetições, no esquema fatorial 2 x 5, sendo estudado o efeito de duas formulações de Osmocote® (15-09-12 com liberação de 5 à 6 meses; e 19-06-10 com liberação de 3 à 4 meses) e cinco dosagens dos mesmos (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g dm-3). Foram avaliados: altura, diâmetro do coleto, massa seca parte aérea, raiz e total, além das relações altura/diâmetro do coleto, altura/massa seca parte aérea, massa seca parte aérea/massa seca raiz e o índice de qualidade de Dickson. As mudas de canafístula responderam positivamente ao uso do FLL Osmocote®, apresentando melhores resultados de crescimento e padrão de qualidade sob doses entre 4,5 a 8,2 g dm-3. A formulação com tempo de liberação de 3 à 4 meses foi capaz de proporcionar a produção de mudas Peltophorum dubium com padrão superior de desenvolvimento.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de dois volumes de diferentes substratos e níveis de sombreamento sobre a qualidade de mudas de copaíba. O experimento foi conduzido por 130 dias em DBC casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo avaliados dois volumes (180 e 280 cm³) dos substratos Bioplant®; 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada; 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de côco; 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia; e 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto. Essas dez combinações foram distribuídas aleatoriamente em quatro blocos com diferentes intensidades luminosas: 0, 30, 50 e 70% de sombreamento. O uso de 180 cm³ de substrato foi suficiente para produzir mudas de copaíba com bom desenvolvimento e índice de qualidade. Os substratos 70V+30CA, 40V+30CA+30FC, 50V+30CA+20A, 70V+15CA+15VC apresentaram-se superiores em relação ao Bioplant® para produção de mudas da espécie em estudo. Os resultados demonstraram que as mudas de copaíba comportaram-se de forma distinta em relação aos níveis de sombreamento avaliados, demonstrando possuírem grande plasticidade adaptativa.AbstractQuality of copaiba seedlings produced in two volumes of substrates and shading levels. This research aimed to evaluate the influence of two volumes of substrate and levels of shading on seedling quality of copaiba. The experiment was conducted for 130 days in a randomized block design in a 2 x 5 factorial scheme, we evaluated two volumes (180 e 280 cm³) of the five following substrates: Bioplant®, 70% vermiculite + 30% carbonized rice hulls, 40% vermiculite + 30% carbonized rice hulls + 30% coir, 50% vermiculite + 30% carbonized rice hulls + 20% sand and 70% vermiculite + 15% carbonized rice hulls + 15% vermicompost residue textiles. These ten combinations were randomly distributed in four blocks, accordingly to the following distinct brightness: 0, 30, 50 and 70 percentages of shading. The use of 180 cm³ substrate was enough to produce seedlings of copaiba with good development and quality index. The substrates 70V+30CA, 40V+30CA+30FC, 50V+30CA+20A, and 70V+15CA+15VC showed slight superiority over Bioplant® for seedlings of such species. The results revealed that the copaiba seedlings behaved differently in relation to shading levels evaluated, it demonstrates they have great adaptive plasticity.Keywords: Copaifera langsdorffii; production of seedlings; levels of brightness; containers.
INTRODUÇÃOO bioma cerrado possui cerca de dois milhões de km², área correspondente a aproximadamente 23,9% de todo o território brasileiro (BRASIL, 2007). Entre os representantes vegetais nativos do cerrado, a copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.), espécie arbórea da família Leguminosae (Caesalpinioideae), é de ocorrência natural principalmente no estado de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, sendo também encontrada em outros estados brasileiros abrangidos pelo mesmo bioma (NOLETO & SILVEIRA, 2004
O umbuzeiro é uma espécie nativa do Nordeste brasileiro e norte do Estado de Minas Gerais, cujos frutos apresentam grande aceitação no mercado. Entretanto, a propagação em larga escala da espécie é dificultada pela lenta e desuniforme germinação das sementes, exigindo o uso de técnicas de propagação vegetativa. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação de ácido indolbutírico (AIB) e diferentes tipos de substratos na propagação vegetativa de umbuzeiro, via técnica de alporquia. O experimento foi desenvolvido utilizando-se onze matrizes de Spondias tuberosa (umbuzeiro) e delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x3, sendo avaliados o efeito de cinco doses de AIB (0 mg L-1, 1.000 mg L-1, 2.000 mg L-1, 4.000 mg L-1 e 6.000 mg L-1) e três tipos de substratos (Bioplant®, vermiculita e bagaço de cana). Os ramos selecionados foram anelados e, posteriormente, aplicadas as soluções concentradas de AIB. Aos 180 dias, foram mensurados a percentagem de alporques enraizados, com calo e com primórdios radiculares, número de raízes por alporque, comprimento da maior raiz e massa fresca e seca das raízes. A utilização de 6.000 mg L-1 de AIB promoveu maior crescimento e desenvolvimento do sistema radicular dos alporques. O uso do bagaço de cana é recomendado, por se tratar de insumo de fácil obtenção, na região em estudo, além de apresentar características químicas e físicas adequadas.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do estresse salino na germinação e crescimento inicial de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert), tamboril (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.) e pau-formiga (Triplaris americana L.), além de determinar a máxima tolerância das três espécies arbóreas florestais à presença de NaCl na solução de embebição. Foi adotado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes, no esquema fatorial 3 x 5, sendo estudada a resposta das três espécies a cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,3; -0,6; -1,2 e -1,8 MPa), por simulação de estresse salino com NaCl. Aos 28 dias após semeadura foram avaliados: percentagem de germinação; índice de velocidade de germinação (IVG); tempo médio de germinação; comprimento da maior raiz; massa seca da parte aérea, raízes e total. A germinação e o crescimento inicial de plântulas de tamboril e canafístula foram afetados negativamente pelo aumento da concentração salina do meio. Pau-formiga mostrou-se mais tolerante ao estresse salino, apresentando elevação dos valores médios de percentagem de germinação, IVG, comprimento da maior raiz e produção de massa seca total em potenciais osmóticos variando de -0,81 a -1,15 Mpa. Os maiores valores médios de produção de massa seca da parte aérea, raízes e total foram observados em plântulas de tamboril.
O objetivo do trabalho foi avaliar a produção e a qualidade de mudas de Albizia lebbeck (L.) Benth em resposta à aplicação de diferentes formulações e doses de Osmocote®. Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições, no esquema fatorial 3 x 5, sendo estudado o efeito de três formulações de Osmocote® (Osmocote® MiniPrill Controlled Realise 19-06-10 com liberação de 3 a 4 meses; Osmocote® Plus (com Micro-Nutriente) 15-09-12 com liberação de 5 a 6 meses; Osmocote® Plus (com Micro-Nutriente) 15-09-12 com liberação de 7 a 8 meses, e cinco dosagens dos mesmos (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g dm-3). Cada unidade experimental foi constituída por 12 mudas. Foram avaliados aos 120 dias à altura (H; cm), diâmetro do coleto (DC, mm), matéria seca da parte aérea (MSPA; g planta-1), matéria seca da raiz (MSR; g planta-1) e matéria seca total (MST = MSPA + MSR; g planta-1), além das relações H/MSPA, MSPA/MSR e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). O Osmocote® com tempo de liberação de 7 a 8 meses proporciona maior produção de massa seca às mudas de albízia. A maior dose estudada (10,0 g dm-3) permitiu as maiores médias para as variáveis analisadas, entretanto, os valores foram semelhantes à dose 5,0 g dm-3, o que permite uma economia nos custos de produção. Os adubos Osmocote® com tempo de liberação 5 a 6 meses, 7 a 8 meses e 3 a 4 meses são recomendados para a produção de mudas de albízia.
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