O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do estresse salino na germinação e crescimento inicial de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert), tamboril (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.) e pau-formiga (Triplaris americana L.), além de determinar a máxima tolerância das três espécies arbóreas florestais à presença de NaCl na solução de embebição. Foi adotado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes, no esquema fatorial 3 x 5, sendo estudada a resposta das três espécies a cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,3; -0,6; -1,2 e -1,8 MPa), por simulação de estresse salino com NaCl. Aos 28 dias após semeadura foram avaliados: percentagem de germinação; índice de velocidade de germinação (IVG); tempo médio de germinação; comprimento da maior raiz; massa seca da parte aérea, raízes e total. A germinação e o crescimento inicial de plântulas de tamboril e canafístula foram afetados negativamente pelo aumento da concentração salina do meio. Pau-formiga mostrou-se mais tolerante ao estresse salino, apresentando elevação dos valores médios de percentagem de germinação, IVG, comprimento da maior raiz e produção de massa seca total em potenciais osmóticos variando de -0,81 a -1,15 Mpa. Os maiores valores médios de produção de massa seca da parte aérea, raízes e total foram observados em plântulas de tamboril.
O trabalho teve como objetivo verificar a germinação das sementes de canafístula submetidas ao estresse hídrico e salino simulados por polietilenoglicol (PEG 6000) e NaCl. Foi adotado um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes, no esquema fatorial 2 x 5, sendo estudado o efeito de dois agentes osmóticos, PEG 6000 e NaCl, para simulação de estresse hídrico e salino, respectivamente, em cinco níveis de potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -1,2 e -1,8 MPa), na germinação de sementes da espécie Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert). As sementes foram dispostas em papel Germitest®, sendo enrolados e embalados em sacos plásticos transparentes, os quais foram vedados a fim de reduzir a perda de umidade, e mantidos em incubadora do tipo BOD à temperatura de 25°C ± 1°C e fotoperíodo de 8 horas durante 18 dias. Aos 18 dias após semeadura foram avaliados o percentual de germinação o índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação. Os estresses salino e hídrico provocaram decréscimos significativos na porcentagem de germinação das sementes de canafístula. Para as três variáveis estudadas observou-se uma maior intolerância ao estresse osmótico proporcionado pelo uso do PEG 6000, onde a partir do potencial -0,6 MPa as médias das variáveis foram zero.
O excesso de sais no solo é um dos fatores que mais contribuem para a degradação química dos solos de perímetros irrigados, em regiões áridas e semiáridas. A habilidade das plantas em sobreviver sob condições salinas é importante para sua distribuição geográfica e para a realização de atividades agrícolas e florestais em áreas que apresentam essa característica. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do estresse salino proporcionado pelo uso do NaCl na germinação de sementes de três espécies florestais: canafístula, tamboril e pau-formiga. Foi adotado um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes, no esquema fatorial 3 x 5. Sendo estudado a resposta de três espécies a cinco níveis de potenciais osmóticos por meio do uso de NaCl para simulação de estresse salino. Aos 17 dias após semeadura foram avaliadas: percentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e Tempo Médio de Germinação. As três espécies mostraram que são sensíveis a salinidade, pois o aumento do potencial osmótico do meio proporcionou prejuízos a todas as variáveis avaliadasEntre as três espécies o tamboril demonstrou uma maior tolerância ao estresse salino, pois apresentou um desenvolvimento superior às demais nas condições testadas.
O objetivo desse estudo foi avaliar a tolerância do ipê mirim (Tecoma stans (L.) Kunth), a contaminação do solo provocado pelo diuron + hexazinone (Velpar K WG®), com vistas à fitorremediação, visando utilizá-la em programas de recuperação de áreas degradadas por esse herbicida. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo estudado o comportamento da espécie ipê mirim (Tecoma stans (L.) Kunth) em resposta a cinco níveis de contaminação do solo pelo herbicida diuron + hexazinone. Cada unidade experimental foi composta por um vaso de 18 dm-3 contendo uma muda. O diuron + hexazinone foi aplicado no solo nas doses 1,25; 2,5; 3,75 e 5,0 kg ha-1 do produto comercial (Velpar K WG®), equivalendo a 0; ½; 1; 1,5 e 2 vezes a dose comercial (2,5 kg ha-1), simulando diferentes níveis de contaminação do solo. Foram avaliados a taxa de crescimento em altura, a taxa de crescimento em diâmetro e a massa seca da parte aérea da parte aérea (MSPA; g planta-1). O aumento das doses aplicadas do diuron+hexazinone promoveu uma queda na taxa de crescimento em altura, taxa de crescimento em diâmetro e na massa seca da parte aérea. O ipê mirim não teve sucesso como planta fitorremediadora em solos contaminados com o herbicida diuron+hexazinone, pois, a dose mínima do herbicida (1,25 Kg ha-1) foi capaz de promover a intoxicação e grande comprometimento de seu crescimento.
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