Ao longo dos anos 1990, o processo de regionalização e consolidação de blocos econômicos foi se intensificando e despertando o interesse em diferentes atores sociais. O Mercado Comum do Sul (Mercosul) tornou-se um importante tema na agenda sindical. Inicialmente, a integração regional chamou pouca atenção da maior parte das centrais sindicais do Cone Sul. Todavia, à medida que os governos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai aprofundavam as negociações, essas organizações iam transformando sua estratégia de inserção nesse processo. As centrais passaram a reivindicar maiores espaços de participação, bem como a inclusão da "dimensão social" nos acordos de âmbito regional. Entretanto, o Mercosul criou uma nova situação para as centrais, que permitiu o desenvolvimento de um certo tipo de agregabilidade entre as mesmas. Apesar de