Suporte humanizado no pronto socorro: um desafio para a enfermagem

Abstract

A unidade de emergência oferece serviços de alta complexidade e diversidade no atendimento a pacientes em situação de risco iminente de vida. No entanto, as tecnologias avançadas utilizadas neste atendimento nem sempre garantem a qualidade da assistência, pois há influência decisiva de fatores relacionados ao objeto e à força de trabalho neste processo. Na busca pela estabilização das condições vitais do paciente, o atendimento se dá por meio do suporte à vida, exigindo agilidade e objetividade no fazer. Neste sentido, o processo de trabalho molda-se na luta contra o tempo para alcance do equilíbrio vital tido como objetivo do trabalho.Para além, todavia, das lesões que caracterizam o objeto de trabalho da unidade de emergência, pode-se compreender o que este cenário muitas vezes representa: um verdadeiro espelho da situação de miséria da sociedade brasileira. Baleados, suicidas, violentados, politraumatizados caracterizam grande parcela dos usuários, vítimas da imprudência e da desinformação, entre outros males.Isto posto, surge a tensão como uma característica decisiva deste ambiente de trabalho, ambiente no qual a equipe de saúde responsável pelo serviço de emergência vive diariamente sob pressão ocasionada pela necessidade do ganho de tempo, pela rapidez e precisão da intervenção/atenção, pela elevada demanda de atendimentos e experiências diárias de morte. Suporte humanizado no Pronto ABSTRACT This experience report describes the humanized support given by the nurse in the attendance to patients in eminently critical health situation in the Emergency Hospital of Porto Alegre (Brasil). The proposal was based on Jean Watson theory. The experience gave moments for personal and professional self-knowledge, and thoughts concerning the possibilities of construction of interpersonal humanist process in the emergency

O Acolhimento Ao Paciente Alcoolista Nos Serviços De Urgência E Emergência: Revisão Integrativa

“…(6,27) Por outro lado, os profissionais que atuam no serviço de emergência sofrem, pois trabalham contra o tempo, sob pressão, necessitando de uma assistência precisa, que intervenha da melhor maneira, superando situações que retratam a saúde em nosso país. (10) A equipe de enfermagem apresenta--se como importante e essencial nos cuidados da população nos serviços de urgências e emergência, mas que se tratando da assistência a pacientes alcoolistas, esses cuidados são vistos pelos profissionais de maneira a questionar a forma correta de treinamento profissional, ambiente de trabalho seguro e até mesmo a real importância do indivíduo estar naquele serviço de saúde. (28) Relacionado a isso, encontra-se um desgaste psicoemocional nos profissionais, que, embora a técnica exista para auxiliar nos cuidados prestados aos pacientes, o fluxo intenso de usuários, a falta de informação dos mesmos, a jornada de trabalho exaustiva proporciona limitações de dedicação e vínculo ao paciente.…”

“…(9) Nesse contexto, os serviços de urgências e emergência recebem pacientes de alta complexidade, e com diversas situações de risco iminente de vida, onde muitos fatores podem influenciar na qualidade da assistência prestada aos usuários deste serviço. (10) Muitos destes pacientes são alcoolistas, e necessitam de atendimento, pois o uso e o abuso de álcool estão diretamente relacionados a problemas de agravos a saúde, socioculturais e econô-micos, podendo apresentar maior risco de acidentes automobilístico, violências, comportamento de risco ligado ao sexo sem proteção, uso de drogas psicotrópicas, intoxicação alcóolica, síndrome da abstinência alcóolica, transtornos psiquiátricos ou ainda condições clínicas como hipertensão, doenças do aparelho gastrointestinal, dentre outras. (3,11,12) Os serviços de urgências e emergência atendem diariamente um fluxo intenso de usuários, cabendo aos profissionais médicos e enfermeiros o Acolhimento adequado, identificando a clientela, neste nosso caso, o alcoolista, suprindo suas necessi-ção do problema; 2) seleção da amostra, ou busca na literatura; 3) coleta de dados; 4) análise crítica dos estudos incluídos; 5) discussão dos resultados e 6) apresentação da revisão integrativa.…”