Objective: Identifying the violence suffered by the health team workers and their association with Burnout and minor psychiatric disorders. Methods: Cross-sectional study with 269 health team professionals of a public hospital in southern Brazil. Data were collected through the use of the Survey Questionnaire: Workplace Violence in the Health Sector, Maslach Inventory Burnout and Self-Report Questionnaire. Results: Workplace violence struck 63.2% of workers, prevailing mostly in women (p = 0.001), among nursing auxiliaries/technicians (p=0.014) and was associated with minor psychiatric disorders (p<0.05), as exposure to different forms of violence increased the chances of these disorders by 60% (CI 95%: 1.2-2.1). The three Burnout dimensions were also associated to violence at work (p<0.05). Conclusion: Health workers experience violence in the workplace and this exposure is associated with Burnout symptoms and minor psychiatric disorders. DeSCRipToRSWorkplace Violence; Occupational Health; Health Manpower; Nursing Staff.Violence, burnout and minor psychiatric disorders in hospital work * Violência, burnout e transtornos psíquicos menores no trabalho hospitalar Violencia, burnout y trastornos psíquicos menores en el trabajo hospitalario
The workers evaluated their work context as inappropriate and complained of exhaustion, although they claimed their work affords some satisfaction.
RESUMO Objetivo: analisar a presença da violência física e psicológica entre trabalhadores da saúde, identificar seus perpetradores e compreender a origem das agressões. Método: estudo de abordagem mista. Os dados quantitativos foram coletados sobre amostra aleatória de 269 profissionais da equipe de saúde em hospital público da Região Sul do Brasil, dentre os quais, 20 sujeitos, vítimas de violência, compuseram sequencialmente a etapa qualitativa. Resultados: a violência física atingiu 15,2% (n=42) dos profissionais e a violência psicológica 48,7% (n=135) dos trabalhadores por meio de agressões verbais, 24,9% (n=69) sofreram assédio moral, 8,7% (n=24) discriminação racial e 2,5% (n=7) assédio sexual. Mulheres foram as principais vítimas da violência física, assédio moral e discriminação racial (p<0,05). Técnicos de enfermagem foram os mais expostos à violência física e assédio moral (p<0,05). O paciente foi o principal agressor da equipe de saúde (35,4%, n=98), seguido pelos colegas de trabalho (25,3%, n=70), chefia (21,7%, n=60) e acompanhantes (15,5%, n=43). Agravos neurológicos, abuso de álcool e de outras drogas foram relacionados à origem da agressão, razões que atenuaram a culpa dos pacientes pela violência. As condições impróprias de trabalho geraram revolta dos pacientes e entre os profissionais. Aspectos da organização do trabalho no hospital público foram apontados como causas para conflitos que repercutem em violências. Conclusões: a violência psicológica foi prevalente, mulheres e técnicos de enfermagem foram os mais expostos e pacientes os principais perpetradores. São necessárias medidas de contenção e prevenção, bem como investimentos sobre as condições e a organização do trabalho no hospital.
Pretende-se, com este trabalho, instigar o profissional de enfermagem a repensar seu fazer, saber e ser. Trata-se de uma reflexão crítica quanto ao cuidado dispensado à profissão do cuidado. Acredita-se que este deva iniciar com a busca, ocupação ou conhecimento, de um espaço sócio-político que possibilite a conquista de prestígio às competências adquiridas numa prática social de envolvimento íntimo com o indivíduo, sociedade e ambiente. Com base na construção dos saberes de enfermagem, historicamente determinados pelas necessidades compreendidas pela inserção social no campo da saúde, consideram-se os padrões de conhecimento fundamentais em enfermagem, bem como, o campo de atuação e o espaço social da profissão, para apontar considerações relevantes sobre a formação do ser sócio-político. Contudo, há, de fato, espaço para o profissional neste campo de atuação? Defende-se aqui, a necessidade de ocupar espaços que dêem margem ao reconhecimento da enfermagem como protagonista da práxis em saúde e na sociedade.
Objetivou-se conhecer a percepção dos enfermeiros que atuam nas unidades básicas de saúde de Pelotas, Rio Grande do Sul, sobre a sua qualidade de vida no trabalho (QVT). Tratou-se de estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado com sete enfermeiros por meio de entrevistas semiestruturadas. As falas dos participantes foram submetidas à análise temática. Condições inadequadas para o trabalho, desvalorização profissional e suporte insuficiente dos gestores foram categorias relacionados à baixa QVT, enquanto as relações interpessoais e a satisfação com a atividade de cuidar foram categorias relacionadas positivamente ao desempenho profissional e à QVT.
Resumo Objetivo Verificar a prevalência de violência no trabalho em Unidades de Saúde da Família, caracterizar as vítimas e conhecer as implicações das condições e da organização do trabalho na exposição dos trabalhadores. Métodos Estudo misto, do tipo concomitante. A etapa quantitativa contou com amostra de 106 profissionais de saúde de 17 unidades de saúde de família que responderam questões acerca de dados sociodemográficos e ao Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. Na etapa qualitativa 18 trabalhadores vítimas de violência foram intencionalmente seíecionados para responder à entrevista semiestruturada. Achados quantitativos foram submetidos a estatísticas descritivas e analíticas, e os dados qualitativos à análise temática. Resultados Cerca de 69,8% dos trabalhadores foram expostos à violência, sendo as principais vítimas os trabalhadores mais jovens e da equipe de enfermagem (p=0,047). A violência também foi associada à pior avaliação sobre os relacionamentos com colegas (p=0,003) e chefias (p=0,008). Os entrevistados atribuíram à recepção da unidade o espaço de maior risco de agressões. A falta de recursos, ausência de médico na unidade e sua localização em zonas de tráfico foram aspectos relacionados à exposição dos profissionais à violência. Conclusão A violência se mostrou prevalente no trabalho em unidades de saúde da família e melhorias na estrutura, recursos humanos e materiais, bem como segurança pública são necessários para controlar e prevenir agressões aos trabalhadores.
RESUMOO presente estudo consiste em uma pesquisa realizada em uma unidade de emergência de um serviço público de Porto Alegre -Rio Grande do Sul, que teve como objetivo conhecer as vivências da equipe de enfermagem em relação à estratégia de acolhimento com classificação de risco, implementada no serviço desde 2004. Os dados foram coletados por meio de nove observações e nove entrevistas semiestruturadas com enfermeiros e técnicos de enfermagem. A análise de conteúdo possibilitou descrever o contexto organizacional onde as práticas estão inseridas, assim como constatar que o profissional de enfermagem convive em um ambiente agitado e encontra-se diante de uma complexa gama de necessidades, o que resulta em momentos de conflitos. Muitos profissionais, embora apresentem conhecimento sobre a finalidade das propostas do acolhimento durante a classificação de risco, demonstram não compreender sua abrangência, identificando o acolhimento apenas como uma parte do atendimento, destinada apenas a um local. Dessa forma, a atitude da equipe de enfermagem também representa um grande desafio quanto à implementação da estratégia de acolhimento.Palavras-chave: Acolhimento. Enfermagem em Emergência. Equipe de Enfermagem.
Objective: to identify the types of violence that affect the health team in Family Health Units, their offenders, reactions and problems experienced by workers. Method: a cross-sectional, concurrent mixed-type research. The Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector was applied to 106 workers from Family Health Units. Of these, 18 answered the semi-structured interview. Results: verbal aggression (65.1%), bullying (14.2%), racial discrimination (10.4%), physical assault (8.5%) and sexual harassment (4.7%) were prevalent. Patients were the main perpetrators of verbal aggression (79.4%) and bullying (46.7%). Workers responded by telling co-workers and reporting to the boss. Victims remained over-alert, vigilant and tense, relating exposure to violence to absenteeism and the desire to leave the profession. Conclusion: verbal aggression is the most common violence with negative impact on workers’ health and work performed.
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