“…Tal condição aumenta o risco de danos nos chamados órgãos-alvos (coração, rins, cérebro e vasos) com conseqüente aumento de risco cardiovascular (Consenso, 1991, p. A4).Atualmente, este conceito perpassa pelo foco de um agravo caracterizado por uma condição sistêmica envolvendo presença de alterações nas estruturas arteriais e miocárdicas, que podem associar-se à disfunção endotelial, constrição e remodelamento da musculatura lisa vascular(Brandão et al, 2003).O meio mais utilizado para se realizar a avaliação da medida da pressão arterial é o método indireto, com técnica auscultatória, utilizando-se um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide e um estetoscópio. Assim, a aferição da pressão arterial constitui um dos sinais vitais, rotineiramente avaliados nos serviços de saúde (IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002;Araújo, 1999; Berusa, 2000).Os valores obtidos pela aferição da pressão arterial dizem respeito à pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial sistólica (PAS), que se correlacionam diretamente com a morbi-mortalidade cardiovascular, sendo, então, de fundamental importância o controle destes valores na prevenção de riscos para os agravos cardiovasculares(Car, 1998;Alavarce;.No Brasil, os acidentes vasculares encefálicos vêm ocorrendo mais precocemente, e a letalidade hospitalar, em um mês, gira em torno de 50%. Daqueles que sobrevivem, cerca de 50% apresentam diversos graus de seqüelas(Brasil, 2002a).O "The Seventh of Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and the Treatment of High Blood Pressure" (VII JOINT) ressalta que o risco cardiovascular aumenta desde níveis pressóricos de 115 mmHg para PAS e 75 mmHg para PAD.…”