“…Já no que tange a taxas de desemprego, média de rendimentos, distribuição de empregos com carteira de trabalho assinada e proporção de mulheres na posição de "empregadoras", as desigualdades são bastante expressivas, o que já foi ressaltado em estudos da década de 90 (GUIMARÃES, 2001;LAVINAS, 1997). Embora os níveis de escolaridade da população feminina, principalmente da população ocupada urbana, sejam superiores aos alcançados pelos homensenquanto a taxa de homens com nível superior completo é de 7,8%, a das mulheres é de 9,2% (IBGE, 2009) e desde 2004 há mais mulheres no país com títulos de doutorado do que homens (CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS, 2010) -as taxas de desemprego experimentadas pelas mulheres são significativamente superiores, a distribuição de empregos com carteira de trabalho assinada é inferior e, por fim, a remuneração média real das empregadas com carteira assinada também se apresenta bastante inferior à masculina.…”