“…Trata-se de um gás não comburente, inerte, de baixo custo, possui uma excelente solubilidade em água o que facilita sua eliminação pelo paciente, em contrapartida um de seus ônus é o poder de irritar ao peritônio. [13][14][15] Seja pelo efeito mecânico direto do gás ou pelo somatório entre CO2 do metabolismo basal com o gás absorvido pela cavidade peritoneal, pode haver grave comprometimento da homeostase do paciente e por isso a videolaparoscopia traz consigo uma série de peculiaridades para diversos compartimentos do organismo humano, tais como: cardíaco, vascular, respiratório, renal, nervoso, equilíbrio ácido-base e até para o centro termorregulador hipotalâmico. 7,9,13,14 Podemos destacar as seguintes alterações cardinais envolvidas com o PP: aumento da pressão intra-abdominal (PIA), elevação da resistência vascular periférica (RVP), diminuição do retorno venoso e débito cardíaco (DC), diminuição da pressão arterial (PA), diminuição da capacidade residual funcional e da complacência pulmonar, vasoconstricção renal e esplâncnica e aumento da pressão intracraniana (PIC).…”