“…A atividade metabólica é acelerada principalmente quando o teor de água das sementes é alto e as temperaturas ambientais também, elevando as taxas respiratórias, e consequentemente, o consumo das reservas (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012;BARBEDO et al, 2013;CACCERE et al, 2013;MARCOS-FILHO, 2015;ARAÚJO & BARBEDO, 2017). Altos teores de água favorecem o desenvolvimento de microrganismos, pondedo também, acelerar o processo de deterioração (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012;MARCOS-FILHO, 2015;FRANÇOSO & BARBEDO, 2016;PARISI et al, 2016). O aumento da atividade respiratória, mesmo na ausência de germinação, pode aumentar a produção de espécies reativas de oxigêncio (EROs), tais como O2-, H2O2 e OH-, atuando na degradação de membranas (WALTERS et al, 2013;TAIZ et al, 2017), o que corrobora com Heydecker (1972), o qual atribui o processo de deterioração à sequência de eventos que atuam na degradação de membranas celulares com consequente perda da permeabilidade, redução dos mecanismos produtores de energia e biossintéticos, da velocidade de germinação e do crescimento da plântula, do potencial de armazenamento, da uniformidade de crescimento numa população de plantas e do estande, aumentando a suscetibilidade a estresses ambientais (inclusive a microrganismos) e a porcentagem de plântulas morfologicamente anormais, e, finalmente, a perda do poder germinativo.…”