À CAPES, financiadora desta pesquisa. À Bia, orientadora, amiga e parceira. Paciente e acolhedora, genial e aberta na proporção exata. Não tenho palavras para agradecer a paciência e confiança durante a pesquisa e o privilégio de ter convivido nestes anos, nesta relação. Registro minha profunda admiração e carinho pela pessoa e professora. É seu o mérito de introduzir a esta jurista a complexa arte da antropologia. Ao CEstA-Centro de Estudos Ameríndios, que no meio do caminho desta pesquisa brotou e desdobrou-se do antigo NHII-Núcleo de História do Índio e do Indigenismo. A todos os professores e pesquisadores envolvidos que acolheram a pesquisa e me permitiram experimentar uma dinâmica de grupo de estudos essencial para minha formação. Aos envolvidos na etapa de qualificação, Orlando Villas-Boas Filho e Dominique Gallois. À Dominique deixo um agradecimento pessoal e especial, por ter me acolhido como aluna na pós e por persistir em indicar-me caminhos pelos meandros da etnologia. Aprendi e aprendo muito com suas aulas, pesquisa e atuação. Ao Prof. Dr. Bartolomé Clavero, da Universidad de Sevilla, que me recebeu em Sevilla para uma importante temporada de estudos e vivências em Direitos Indígenas. Ao Prof. Dr. Julio Gaitán, da Universidad del Rosario, que me convidou para uma breve, porém intensa permanência em Bogotá, relembrando-me do sentido que faz em diariamente reiterar as veias comuns e abertas da América Latina. À minha família carnal, pai, mãe, padrasto, tios, primos e avó. O aconchego e a segurança para poder voar e o porto seguro para sempre poder voltar. Se a pesquisa é uma atividade de questionar em perpétuo desequilíbrio, minha família me traz ao menos os momentos que tenho eixo e a certeza de poder ser e estar. À minha família de santo, queridas e queridos do Ilê Omo Ayiê. Nas figuras de Ya Nadya, Baba Lumumba e Tata Orokezala. E as irmãs e irmãos que partilharam parte deste meu processo vivendo e sendo doutoranda. Sinto-me honrada de poder seguir a previsão de Mãe Aninha de Afonjá, ObiBiyi:-Aos pés de Xangô, com anel de doutor!". Agradeço, saravá, terra que eu piso e que me recebeu em recolhimento, donde brotaram ideias, confabulações e inclusive muitas páginas desta tese aqui apresentada. À-família estendida‖ que é como defino meus amigos e parceiros destes anos de caminhada. Muitos e poucos, específicos e especiais não os nomeio. Seja do ambiente acadêmico, de São Paulo, da Colômbia, da Espanha, de São Luís do Maranhão, do Tambor de Crioula, do Jongo, do Samba de Roda ou da Capoeira. A diversidade de passos desta caminhada só me faz agradecer à travessia da vida (e estes mais de quatro anos de empreitada no doutorado), que esteve sempre recheada de bons encontros, momentos e que, como é a regra primordial dos encontros, eu sempre deixo e recebo um tanto, por onde passei. Permaneço no gozo e privilégio destes mistérios de encontros, chegadas e partidas, passagens longas ou curtas, não menos significativas ou importantes pela temporalidade despejada. Que sorte estar sempre cercada de pessoas espec...