O Brasil e a questão colonial: Liberato e O Campeão Português em Lisboa (1822-23)

Abstract

RESUMO O século XIX iniciou como tinha terminado o anterior, com as lutas pela independência das colônias americanas face às monarquias coloniais europeias. As ideias de nação e de povo que a constitui, de opinião pública que lhes dá uma identidade conjunta, transpareciam ou davam uma nova consistência à literatura de todos os publicistas liberais dos inícios do Oitocentos, isto é, a ligação imediata entre pensamento e ação. Esta ligação era o embasamento do conceito de mudança na nova forma de encarar a política, como saber e como método de compreensão do mundo. A Independência do Brasil no contexto mundial em que aconteceu, contribuiu para a teorização e debate da ideia colonial, de império e imperialismo. Sem pretendermos esgotar o assunto, procuramos estabelecer aqui uma ponte de compreensão entre esse debate na atualidade, e na época em que aconteceu.

Articulações entre Fonoaudiologia Clínica e Psicanálise

“…Quando Lacan (1964Lacan ( /2008) afirma que o inconsciente é organizado como uma rede de significantes, produz um avanço na posição analítica, pois coloca na escuta do analista, em transferência, o funcionamento central da análise, e amplia essa escuta para além dos sonhos e dos lapsos, pois trata-se de escutar a forma como se estrutura e emerge a linguagem que revela por instantes o que está recalcado, e um modo estrutural de funcionamento psíquico. Nesse sentido, é importante lembrar o que a descoberta freudiana da linguagem avança na acepção lacaniana, pois ocorre a revelação de um modo de funcionamento psíquico a partir de soluções de compromisso, as quais Lacan definiu como sinthome (LACAN, 1975(LACAN, -1976(LACAN, /2007), e que se evidenciam nessa rede significante durante a escuta analítica. Assim, não apenas o relato de sonhos e lapsos, mas toda cadeia significante que se revela no discurso do analisando importa nessa escuta da "retórica inconsciente", como denomina Benveniste (1956).…”

Subjetivação, temporalidade e discurso: atualizações da forma-homem

“…Ora, tudo isso parece se avizinhar justamente do que Foucault (2006) mostrava em seu texto A vida dos homens infames, 18 quando, ao se deparar com as lettres de cachet 19 dos anos 1728 a 1758, pôde lograr uma antologia das existências que, não fosse pelo encontro com os feixes luminosos das relações de poder, permaneceriam despercebidas como vidas fora da ordem do discurso e do saber; iluminadas pelo clarão do poder tornaram-se vidas anônimas, mas dentro dos regimes discursivos, pois, porventura, iluminadas.…”

A fronteira clinica-prevenção

“…A partir do entendimento da relação singular entre saber e poder, com primado do segundo sobre o primeiro, sendo o poder causa imanente dos saberes, Machado (1990) afirma que não são as formas (saberes) que mudam, mas a relação entre as forças de onde O Percurso por Muitos Meios decorrem as formas. Seria, portanto, preciso compreender a alteração de forças para acessar as razões -enquanto causas imanentes -das alterações dos saberes.…”