“…São elas que darão prioridade (ou não) para esse diálogo e permissão para que uma equipe estranha ao dia a dia da escola aborde questões que, geralmente, são indesejadas ou não prioritárias: gêneros e sexualidades, 15 racismos, violências, desigualdades e diferenças e, inclusive, brincadeiras (que são vistas pela instituição escolar de modo muito simplificado; geralmente, como indisciplina, ainda que reconhecidas como inevitáveis no ambiente escolar). Priorizamos as dimensões pouco valorizadas pela escola, tal como aponta Pereira (2016aPereira ( , 2016bPereira ( , 2017, ou seja, as diferenças e as estigmatizações em torno dos enfeixamentos que compõem o cotidiano escolar. As marcas nos corpos falam de suas sujeitas o que nos interessa diretamente, assim como compreender as diferenças constitutivas nas relações e nos significados atribuídos a tais diferenças, nas intersecções das situações e relacionamentos e nos posicionamentos das sujeitas em território ajuda a entender as juventudes e a própria escola.…”