“…Em relação aos sistemas de transporte, a resiliência vem sendo avaliada em abordagens qualitativas e quantitativas, em geral para avaliar a rede de um único modo de transporte diante de eventos prejudiciais, por meio de simulações e de metodologias de otimização (LEOBONS; CAMPOS; BANDEIRA, 2019). Em relação aos eventos perturbadores, são encontrados estudos que consideram, entre outras, interrupções de redes (sem especificar o episódio causador) (BERCHE et al, 2009;JIN et al, 2014;D'LIMA;MEDDA, 2015;MORELLI;CUNHA, 2019), crises econômicas ou energéticas (FERNANDES et al, 2019;MARTINS; RODRIGUES DA SILVA; PINTO, 2019), desastres de origem humana (COX; PRAGER; ROSE, 2011) e, em grande parte, desastres naturais (CHAN;SCHOFER, 2016;BEHESHTIAN et al, 2018). Quanto ao modo de transporte explorado, são encontradas pesquisas que avaliam um único modo (CHAN;SCHOFER, 2016;D'LIMA;MEDDA, 2015) e que analisam a integração entre diferentes modos de transportes, considerando a compensação da demanda atingida pela utilização de modos alternativos (COX;PRAGER;ROSE, 2011;JIN et al, 2014) ou uma adequação no modo de transporte a ser utilizado (MARTINS; RODRIGUES DA SILVA, 2018MARTINS;PINTO, 2019).…”