Sigilo, anonimato e confidencialidade de doadores de sangue com HIV

Abstract

Resumo Na ocorrência de resultado positivo para HIV em triagem sorológica para doação, o serviço de hemoterapia deve, além de descartar a bolsa de sangue, encaminhar o doador ao serviço de referência. A situação, no entanto, traz dilemas éticos implícitos, vivenciados cotidianamente pelos profissionais da área. Assim, o objetivo do presente estudo é revisar pormenorizadamente a legislação sobre o assunto, desenvolvendo reflexões necessárias. Tendo em vista que a condição de ser portador de HIV/aids está envolta em preconceitos, discriminações e repercussões sociais negativas, é fundamental que o profissional da hemoterapia responsável por comunicar a inaptidão esteja ciente do sigilo e da confidencialidade das informações e devidamente capacitado para atuar nessa situação. O artigo defende a comunicação plena da inaptidão sorológica ao doador.

Treatment Non-Adherence or Abandonment Among Adolescents and Young Individuals Living with HIV/AIDS: A Scoping Review

“…The factors related to the presence of adolescents or young people in school environments, such as their commitment to studying and the professors' attitudes regarding possible absences of these students, may hinder attendance in outpatient consultations and ART adherence (7). However, secrecy and confidentiality about the HIV diagnosis have been an ethical foundation that ensures the preservation of the person's integrity, especially of people living with HIV/ AIDS, due to the social stigma faced due to the diagnosis (30).…”

Motivos de inaptidão de candidatos à doação de sangue do Brasil: uma revisão narrativa

“…Medicina transfusional também conhecida como hemoterapia, é uma prática utilizada no tratamento de patologias, intercorrências de emergência e urgência, utilizando hemocomponentes e hemoderivados no processo de transfusão sanguínea, visando a melhora clínica do receptor, assim garantindo o funcionamento dos serviços hemoterápicos ( O gesto de doar deve ser anônimo, voluntário e altruístico, todavia o doador não é desconhecido, visto que precisa se identificar com seus documentos pessoais, seu nome é chamado durante todo o processo de doação. No entanto, o anonimato só é válido no momento em que o sangue é coletado e há a identificação de tubos, e por fim bolsa de sangue identificada com codificação em números e código de barras, a possibilidade de terceiros conhecerem e terem acesso ao nome do doador é nula (HOKAMA NK, et al, 2021).…”