“Minha filha devolveu minha vida”:uma cartografia da Rede Cegonha

Abstract

O estudo analisou o protagonismo do cuidado nas redes de saúde junto dos trabalhadores em uma capital do nordeste brasileiro, por meio dos entrelaces da Rede Cegonha, da Rede de Atenção Psicossocial e das Redes Vivas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e cartográfica sobre a experiência de uma gestante que utilizava drogas, abrangendo a participação de trabalhadores de saúde do território estudado, envolvidos no processo de cuidado. Os instrumentos e as técnicas de análises utilizados neste trabalho foram: oficinas, entrevista em profundidade, diário de campo, observação e fluxograma analisador. Dos resultados alcançados emergiram a fragilidade das redes formais para o cuidado integral dos seus usuários e a potência das redes vivas como espaços eficientes de cuidado. O estudo apresenta uma nova perspectiva de pensar as redes, os seus acessos e os seus fluxos.

As redes sociais de apoio para o Aleitamento Materno: uma pesquisa-ação

“…Even with all the incentives and campaigns to promote BF, artificial breastfeeding is still very much present, raising the coefficient of infant mortality in the first year of age. This early weaning poses serious problems for the health of the child, therefore, it is important to know the causes and consequences of this practice, emphasizing the influences of social changes, urbanization and lifestyle in this process 13 .…”

Evidências Científicas Sobre O Uso Da Aromaterapia Frente Aos Desconfortos Gestacionais

“…Martins, G. B, et al (2020), alega que o aleitamento materno vai muito além de apenas nutrir o neonato, é um momento muito importante de interação entre mãe e filho o que auxilia no crescimento e desenvolvimento da criança em aspectos sociais, imunológicos e psíquicos, assim como também traz inúmeros benefícios para a mãe, porém a falta de informação a respeito dos benefícios que o ato pode trazer para suas vidas acaba acarretando em mães que deixam de amamentar antes do período apropriado trazendo consequências para o desenvolvimento e crescimento saudável do bebê. Carvalho et. al (2018), defende o aleitamento materno como alimento exclusivo nos primeiros 6 (seis) meses de vida e como complementar até os 2 (dois) anos de idade, assegurando assim melhor qualidade de vida, menos risco de doenças ou internações hospitalares, pois o leite atende todas as necessidades fisiológicas para o desenvolvimento saudável por ser rico em nutrientes, proteínas e carboidratos necessários para o neonato não havendo a necessidade de inserção de outros alimentos sólidos pois o sistema fisiológico do bebê ainda não está inteiramente preparado para recebê-los, seu organismo é formado para receber somente o leite materno e a introdução de alimentos pode ser prejudicial se feitos de forma inadequada.…”

E o passado não é apagado: Cartografando o percurso de uma usuária-guia pela sua Rede de Cuidado em Saúde Mental

“…Vieram à análise os efeitos dos afetos que lhe são proporcionados pela experiência diária com o mundo, bem como sua capacidade de produção, a partir da modificação do seu próprio corpo afetivo. 13 A análise teve como foco principal compreender a forma com que ela utilizava a Rede de Cuidado em seu cotidiano, a produção que se estabeleceu com as redes formais e informais, como ela cuidava de si e como a Rede auxiliava na sua reinserção social. 19 Com base no seu percurso, foi possível desenvolver o organograma, que é uma representação gráfica da estrutura organizacional de uma instituição, informando a hierarquia existente e a relação entre os órgãos instituídos, e o genograma, um instrumento gráfico que permite a visualização do contexto familiar e suas principais características psicossociais.…”

“…12 Assim, ressalta-se a importância do trabalho na construção do indivíduo, pois o labor é capaz de modificar a sua natureza e transformar a forma sobre como vê-se o mundo e age-se sobre ele, produzindo, assim, "ruídos" que estabelecem trabalhos vivos e modificam a realidade dos indivíduos e das instituições às quais estes pertencem. [13][14][15][16][17] Dessa forma, pensar no usuário possuidor de sofrimento mental é pensá-lo como um indivíduo capaz de trabalhar e mudar a sua natureza e as instituições, refletindosobre a necessidade de elas serem mais abertas, com múltiplas entradas e que, de fato, consigam promover o protagonismo, ainda que seja um desafio, pois estas estão enraizadas em modelos tradicionais. 10 Por todas as questões suscitadas e pela necessidade de se compreender as conexões existentes na Rede de Cuidado, o presente trabalho teve como objetivo cartografar o percurso de uma usuáriaguia pela sua Rede de Cuidado em Saúde Mental de um município de médio porte do Estado de Minas Gerais, Brasil.…”