Objetivo: Cartografar o percurso de uma usuária-guia na Rede de Cuidado em Saúde Mental. Método: O estudo aconteceu em uma cidade de Minas Gerais, no ano de 2018. A produção dos dados se deu por meio da elaboração de narrativas e vivências da Rede de Atenção Psicossocial e das relações sociais da usuária-guia, denominada “Borracha”. Resultados: A partir do acompanhamento da produção do cuidado para com a usuária, foi possível visualizar os platôs que permeiam seu caminho, relacionados ao seu quadro psiquiátrico, ao gênero e à cor da pele e que geram estigmas que dificultam o seu caminhar na rede. Mas, apesar dos obstáculos, tem-se o acolhimento desta nos serviços substitutivos. Outro fator que desponta como possibilidade de cuidado e de reinserção social é a produtividade e geração de renda, que propicia um sentimento de pertencimento social ao indivíduo. Conclusão: Nesse sentido, apesar das falhas existentes na rede, têm-se possibilidades e mecanismos, já endossados nas políticas públicas, para a efetivação da reinserção social, como a economia solidária, bastando que Estado, gestores e profissionais de saúde se empenhem em implementá-las.
A discussão sobre o tema Sexualidade e Gênero com adolescentes é ainda pouco trabalhada, porém é fundamental para abrir o diálogo com os adolescentes, possibilitando um lugar de escuta, discussão e produção de sentido. O presente relato é sobre o projeto de extensão “Debatendo questões de gênero e sexualidade na escola” que aconteceu em uma escola pública do interior de Minas Gerais com meninas de 15 a 16 anos de idade e teve como principal foco a discussão sobre sexualidade e gênero. Os encontros ocorreram de agosto a dezembro de 2019, com periodicidade quinzenal. Durantes os encontros dos grupos, foram produzidos dois produtos pelas participantes, um fanzine e uma poesia, com o intuito de promover autonomia, lugar de fala e construção de conhecimento acerca da temática. Os resultados apontam uma significativa importância do uso da arte e do espaço de fala para os adolescentes poderem expor o que e como pensam.
Objetivo: identificar na literatura a produção cientifica sobre as intervenções educativas psicossociais e comportamentais na melhora dos cuidados, sinais e sintomas da doença falciforme. Método: revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Cinahl, Web of Science, Scopus, Lilacs e PubMed no período de junho a dezembro de 2019. Foram encontrados 836 estudos e, conforme critérios de inclusão, oito estudos foram incluídos para síntese dos resultados. Resultados: as intervenções analisadas foram de cunho psicossocial e comportamental, incluindo a musicoterapia, a yoga, a visita domiciliar e as intervenções digitais. Os desfechos foram relacionados ao controle da dor e humor, à maior adesão ao tratamento e à melhora do conhecimento e autoeficácia psicossocial. Conclusão: as intervenções educativas analisadas demonstraram ser capazes de melhorar as práticas de cuidado das pessoas com doença falciforme, independentemente da idade ou estratégia escolhida, além de controlar os sintomas clínicos da doença e a dor.
Objetivo: Evidenciar os fatores determinantes para adesão das medidas de biossegurança pela equipe de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo de revisão sistemática, que usou o instrumento Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca foi realizada a partir de artigos publicados no período de 2004 a 2019, por dificuldade de encontrar publicações em menor período acerca da temática deste estudo. Resultados: O conhecimento e as ações de promoção e prevenção, como a lavagem de mãos e o uso de Equipamento de Proteção Individual, além de recursos físicos, são fatores determinantes para adesão às medidas de biossegurança na UTI. Conclusão: As medidas de biossegurança garantem a segurança do paciente, e, por isso, é importante que os profissionais sejam capacitados regularmente para prevenir dificuldades e falhas de adesão com as medidas de biossegurança o que pode colocar em risco o paciente e o profissional da enfermagem.
A adolescência, ao longo da história, tem sido analisada de diversas formas, dependendo do contexto sociocultural em que o adolescente está inserido. Em alguns contextos, o período da adolescência não é considerado, já em outros, ele é conturbado e conflituoso. Tem como objetivo compreender quais as visões dos adolescentes acerca do assunto e promover o debate e suscitar dúvidas sobre as regras empregadas socialmente. Trata-se de um relato de experiência do projeto de extensão intitulado “Debatendo questões de gênero e sexualidade na escola”, em que foram realizados grupos operativos com adolescentes de 13 a 15 anos de idade, em uma escola estadual de uma cidade do interior de Minas Gerais. O público alcançado foi de 16 adolescentes, com média de idade de 14 anos. Sugere-se a realização de educação permanente voltada aos professores das diversas disciplinas, pois, como educadores, esses influenciam a formação dos jovens pelo que falam e representam.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.