2016
DOI: 10.1590/1806-93472016v36n73-004
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Sérgio com Lima: um encontro inusitado em meio aos modernismos

Abstract: ResumoPartindo do encontro entre Lima Barreto e Sérgio Buarque de Holanda, em 1922, no Rio de Janeiro, recuperamos debates estéticos e políticos da Primeira República, evitando qualquer cisão rígi-da entre modernistas e não modernistas. Relações de classe, escolas literárias, o espaço urbano e os valores públicos, assim como os dilemas da democracia numa República percebida por ambos como oligárquica, são temas por meio dos quais tentamos aproximar os dois autores, sem deixar de lado suas diferenças. A reflexã… Show more

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“…Sabe-se que Oswald de Andrade fora figura importante da elite cafeeira paulista, integrante destacado do Partido Republicano Paulista -fora filiado, posteriormente, ao Partido Comunista Brasileiro -e partícipe proeminente da Semana de Arte Moderna -evento canonizado como símbolo basilar da cultura e arte brasileiras (Simioni, 2013). Da mesma forma, sabe-se que a Semana de 1922 teve uma constituição contraditória, negociada entre as providências artísticas apreendidas com vanguardas cosmopolitas e os gostos e as vicissitudes das elites e mecenas locais, e que fora menos revolucionária do que a narrativa triunfalista dos próprios modernistas faz crer (Chiarelli, 2010;Gonçalves, 2012;Miceli, 1996;Schwarcz & Monteiro, 2016;Villas Boas, 2011). Porém, a importância destes elementos é relativizada em nosso trabalho pelos motivos seguintes.…”
unclassified
“…Sabe-se que Oswald de Andrade fora figura importante da elite cafeeira paulista, integrante destacado do Partido Republicano Paulista -fora filiado, posteriormente, ao Partido Comunista Brasileiro -e partícipe proeminente da Semana de Arte Moderna -evento canonizado como símbolo basilar da cultura e arte brasileiras (Simioni, 2013). Da mesma forma, sabe-se que a Semana de 1922 teve uma constituição contraditória, negociada entre as providências artísticas apreendidas com vanguardas cosmopolitas e os gostos e as vicissitudes das elites e mecenas locais, e que fora menos revolucionária do que a narrativa triunfalista dos próprios modernistas faz crer (Chiarelli, 2010;Gonçalves, 2012;Miceli, 1996;Schwarcz & Monteiro, 2016;Villas Boas, 2011). Porém, a importância destes elementos é relativizada em nosso trabalho pelos motivos seguintes.…”
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