“…A visão antropofágica mostra que esse intercâmbio é intenso e, como destaca o autor, "uma alternativa à hegemonia anglo-saxã" no campo das Ciências Administrativas, que já vinha sendo criticada pelos autores brasileiros em Administração, como Motta e Caldas (1997), Caldas e Wood (1997), Motta, Alcadipani e Bresler (2001), entre outros. A busca de um pensamento original nas Ciências Administrativas no Brasil, destaca Chanlat, está presente desde Guerreiro Ramos, Mauricio Tragtenberg e Fernando Prestes Motta, autores que se destacam pelo pensamento crítico na academia brasileira de Administração (Paula, 2015). Chanlat (2021) No artigo convidado "Revistas acadêmicas como agentes do campo científico de Administração", Peci e Monteiro (2021) mostram que a RAE, a RAP e RAUSP, antes praticamente hegemônicas no campo, passaram a conviver, nestas últimas décadas, com mais de 300 periódicos no campo da Administração.…”