Pensar Desde a América Latina Em Diálogo Com a Organização Das Lutas Sociais Descoloniais: Explorando Possibilidades

Abstract

RESUMO A proposição sobre pensar os Estudos Organizacionais desde a América Latina (AL) tem como premissa reconhecer que a epistemologia é política e que há uma epistemologia da dominação inseparável de seu fundamento material. O texto faz uma discussão sobre o significado da AL, defendendo que ela é simultaneamente um espaço geopolítico e uma categoria de análise. Em seguida, realiza uma aproximação aos Estudos Organizacionais na AL desde o contexto brasileiro. Por fim, destaca a importância de um conhecimento fundado em uma ética crítica que contribua para tornar visíveis processos organizacionais que confrontam as múltiplas expressões concretas da colonialidade e que, ao mesmo tempo, seja relevante para as comunidades e coletivos em luta.

Los Derechos Humanos y su potencial desde la enseñanza de los Estudios Sociales y Educación Cívica en la Universidad Nacional de Costa Rica: un estudio desde las propuestas de siete cursos de su plan de estudios

“…Este se considera como uno de los más importantes para los derechos humanos, pues toma un análisis global de temas como las fuerzas vivas frente al poder, los movimientos sociales, étnicos, sexuales y ecológicos, la participación ciudadana, las luchas sociales frente a los intereses políticos y empresariales, los derechos humanos y las luchas por Los Derechos Humanos y su potencial desde la enseñanza de los Estudios Sociales y Educación Cívica en la Universidad Nacional de Costa Rica: un estudio desde las propuestas de siete cursos de su plan de estudios su inclusión, constitución y evolución, los adultos mayores frente a la exclusión social, la diversidad sexual, cultural y étnica, lo inmigrantes y los migrantes, entre otros (Araya, et al, 2017). Entonces, se está ante una propuesta de aprendizaje que toma los derechos humanos como una propuesta curricular central, que lleva a dinámicas y análisis que buscan analizar las diferentes luchas que la humanidad ha enfrentado para buscar una inclusión social (Pazos, et al, 2020). Es importante mencionar que, la presente investigación fue un análisis bibliográfico de las posibilidades de enseñanza y fortalecimiento de los derechos humanos desde la EESEC.…”

Selvagens Diante do Espelho Eurocêntrico: Marketing como Dispositivo de (Re)Produção e Gestão da Matriz de Poder Colonial

“…Autores decoloniais nos explicam como esse processo ocorre olhando a partir de vários espaços periféricos em relação ao centro euro-americano (Dussel, 2002;Lander, 2005;Mignolo, 2008;Quijano, 1992;2000;. Estes autores passaram a pensar a partir de categorias e problemas da América Latina de maneira relacional, reconhecendo-a tanto como um espaço geopolítico quanto uma categoria de análise (Misoczky & Camara, 2020). Tendo como elemento central o problema do etnocentrismo Europeu que domina as visões hegemônicas sobre essas culturas (mesmo as visões hegemônicas supostamente locais), esses pesquisadores procuram criar visões próprias, com base nas realidades, história, língua e cosmologia locais, de forma a resistir à agência performativa da ontologia Euroamericana (Law, 2004), no que Mignolo (2008), por exemplo, chama de 'desobediência epistêmica'.…”

“…Ao longo deste estudo, buscamos compreender como o marketing se constitui como uma ferramenta da (re)produção e gestão da matriz de poder colonial a partir de uma reflexão que tomou a perspectiva dos estudos decoloniais em diálogo com a recapitulação de uma experiência etnográfica durante profundas transformações materiais e simbólicas no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Ao refletir acerca de como a colonialidade eurocêntrica opera nas práticas cotidianas de gestores e consumidores, contribuímos com o histórico de pesquisas que buscam inserir um olhar decolonial tanto no campo geral da administração (Abdalla & Faria, 2017;Misoczky, 2019;Misoczky & Camara, 2020; entre outros) quanto no campo específico do marketing (Hemais, 2018;Farias & Hemais, 2017).…”

Impacto Político da Pesquisa

“…É isso que o movimento denominado estudos críticos em administração estimula: a produção de conhecimento a partir de reflexões críticas e questionamentos de verdades absolutas (Alvesson & Deetz, 2000;Alvesson, Bridgman, & Willmott, 2009;Davel & Alcadipani, 2003), de modo que reflita as dinâmicas locais (Abdalla & Faria, 2017) e nativas. Com efeito, a geração de conhecimento sobre organizações e administração, que toma os problemas locais e nativos como referências e que reconhece a dimensão política da epistemologia (Misoczky & Camara, 2020), torna-se imprescindível para estimular a reflexão crítica e emancipadora sobre os impactos da pesquisa acadêmica.…”

“…Poder, política e influência são temas pesquisados, há muito tempo, no campo da administração (e. g. Clegg, 1975Clegg, , 1979Clegg, & Palmer, 1996;Clegg, Courpasson, & Phillips, 2006;Faria, 2007Faria, , 2017Fleming & Spicer, 2014;Frost, 1987;Goss, Jones, Betta, & Latham, 2011;Hardy, 1995;Hardy & Clegg, 2006;Jermier, Knights, & Nord, 1994;McKinlay & Starkey, 1998;Mumby, 1988;Townley, 1993), revendo as dimensões mais diretas ou subterrâneas, estruturais ou processuais na prática de gestores, líderes, empreendedores e profissionais nas organizações. Esses temas constituem as principais inquietações e motivações dos estudos críticos em administração (e. g. Adler, 2002Adler, , 2007Adler, Forbes, & Willmott, 2007;Alvesson, 2011;Alvesson & Willmott, 1992Davel & Alcadipani, 2003;Fournier & Grey, 2000;Maranhão & Vilela, 2017;Paes de Paula, 2007;Smircich & Calàs, 1995), que já produziram conhecimento acadêmico que ajuda a orientar as pesquisas em termos metodológicos (e. g. Alvesson & Ashcraft, 2009;Alvesson & Deetz, 2000;Alvesson & Sköldberg, 2000) e educacionais (e. g. Abdala & Faria, 2017;Grey, 1996Grey, , 2004Misoczky & Camara, 2020). Mesmo com essa farta produção acadêmica, como podemos melhor entender o impacto político da pesquisa acadêmica?…”